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Petrobras perde R$ 55,7 bilhões em valor de mercado; veja razões

Deterioração do cenário global.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) iniciou a semana com forte desvalorização e viu seu valor de mercado encolher em R$ 55,7 bilhões desde a última quarta-feira, reflexo direto da deterioração do cenário global após a escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Ontem, por volta das 14h40, as ações ordinárias da estatal recuavam 4,40%, cotadas a R$ 36,07, enquanto os papéis preferenciais caíam 3,04%, a R$ 33,50. Com isso, a companhia passa a valer R$ 450,7 bilhões.

A derrocada acompanha o tombo das cotações internacionais do petróleo, que acumulam perdas próximas a 10% na última semana. A incerteza aumentou após o presidente americano, Donald Trump, ameaçar impor novas tarifas sobre produtos chineses e, posteriormente, desmentir rumores de que poderia suspender temporariamente as tarifas para países fora da China.

Trump

A guerra comercial entre Estados Unidos e China ganhou mais um capítulo ontem, após o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçar impor uma nova rodada de tarifas sobre produtos chineses. A escalada nas tensões pode agravar ainda mais o impasse entre as duas maiores economias do mundo, que já provocou a perda de trilhões de dólares nos mercados globais. As informações são da agência Reuters.

Segundo Trump, caso Pequim não recue das tarifas de 34% impostas na semana passada sobre produtos dos EUA, uma nova taxa de 50% será aplicada às importações chinesas já na próxima quarta-feira. A medida chinesa foi uma retaliação direta às tarifas norte-americanas anteriormente adotadas.

“Todas as negociações com a China sobre as reuniões solicitadas conosco serão encerradas!”, escreveu Trump em uma publicação nas redes sociais, reforçando o tom beligerante adotado por sua administração.

O anúncio teve impacto imediato nos mercados financeiros, que já vinham operando em baixa desde o final de semana, quando passou a valer uma tarifa geral de 10% sobre uma ampla gama de produtos importados. Agora, com a ameaça de elevação das alíquotas para até 50%, o cenário de incerteza se intensifica e os investidores passam a revisar suas projeções para a economia global.

(Com Agências).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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