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Economia

Petrobras (PETR3; PETR4) deve reajustar diesel e gasolina até o final do ano

Previsão é do presidente da estatal, Jean Paul Prates, ao comemorar os 70 anos da petroleira

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Ao anunciar o aumento de 5,3% do litro querosene de aviação (QAV) – mais R$ 0,22 – sobre o preço atual (que varia de R$ 3.360 a R$ 3.600 por metro cúbico), a Petrobras (PETR3; PETR4) poderá reajustar os valores do diesel e da gasolina, ainda antes do final deste ano. É o que admitiu, em entrevista coletiva, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, ao participar de evento comemorativo pelos 70 anos da companhia petrolífera.

“Estamos, agora, analisando a possibilidade, ou não, de outro reajuste até o fim do ano, mas a gente ainda não tem isso como um dado”, admitiu Prates, para quem “a estratégia de precificação de combustíveis sob sua gestão está funcionando, de modo a evitar ‘inúmeras oscilações’, não só do preço do barril do petróleo no mercado internacional, como do diesel”.

Embora os contratos de QAV tenham reajustes mensais, o litro do combustível apresentaria queda de 12,6% no ano (redução média de R$ 0,64/litro em relação ao preço de dezembro de 2022), mesmo após o citado reajuste, que passou a valer deste o último domingo (1º).

Importante lembrar que a Petrobras vende o QAV (produzido por suas refinarias ou importado) diretamente às distribuidoras que, por sua vez, transportam e comercializam os produtos às empresas de transporte aéreo, consumidores finais nos aeroportos ou revendedores. Cabe às distribuidoras e revendedores a manutenção das instalações nos aeroportos e dos serviços de abastecimento.

“Importante ressaltar que o mercado brasileiro é aberto à livre concorrência, e não existem restrições legais, regulatórias ou logísticas para que outras empresas atuem como produtores ou importadores de QAV”, justificou a companhia, em nota oficial.

Segundo o dirigente da estatal, recentemente, houve um “enxugamento” do diesel russo importado a preços baixos, o que teria servido como uma espécie de ‘colchão de amortecimento’. Ao vender o combustível a Petrobras um valor abaixo do praticado por outros fornecedores da estatal, a Rússia chegou a se tornar o principal fornecedor de diesel do país, como forma de ‘burlar’ as sanções internacionais impostas, em decorrência da invasão da Ucrânia. “Estamos com o mercado em uma espécie de tempestade perfeita, quanto tempo vai durar, quanto a gente tem de colchão para aguentar essa volatilidade”, completou Prates.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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