Petrobras (PETR4) diz que contingências tributárias não são endividamento

A Petrobras (PETR4) comunicou que, em esclarecimento a notícias divulgadas pela mídia, “reitera o seu compromisso com a conformidade tributária como pilar de sua Política Tributária recentemente aprovada”.

Acontece que na última semana o Estadão noticiou que a petroleira e o governo do Rio de Janeiro criaram um grupo de trabalho para discutir o volume de passivos tributários da estatal junto ao Estado.

Conforme o periódico, nas contas da secretaria de Fazenda a companhia deve R$ 26 bilhões ao Tesouro Estadual, a maior parte relacionada ao não pagamento de ICMS.

Por conta disto, a companhia contesta o montante. Segundo o comunicado da Petrobras, “as contingências tributárias não consistem em endividamento, mas envolvem divergências de entendimento entre o fisco e contribuintes, a respeito das quais a empresa tem buscado defender seus interesses nos processos administrativos e judiciais, promovendo a garantia dos débitos, quando necessário”.

Petrobras (PETR4): CO2

Em outro comunicado, a Petrobras disse que bateu um novo recorde em captura, uso e armazenamento geológico de CO2, o chamado Carbon Capture, Utilization and Storage (CCUS) em 2022, alcançando a marca de 10,6 milhões de toneladas reinjetadas (equivalentes a 5,8 bilhões de m³ de CO2).

A companhia afirmou que, para efeito de comparação, essa parcela, em volume, corresponde a 27% do total de gás reinjetado nos campos de pré-sal, e a cerca de 25% do total de CO2 injetado pela indústria global no ano passado, de acordo com o Global CCS Institute.

Gasolina

A associação brasileira dos importadores de combustíveis (Abicom) calcula que preço da gasolina vai subir R$ 0,68 por litro nos postos após reoneração.

Enquanto isso, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tem encontro com Lula hoje e deve tratar da política de preços da companhia.