Petrobras (PETR4) nega acordo sobre venda de refinarias

A Petrobras (PETR4) negou qualquer acordo sobre venda de refinarias, mas destacou que, nesse sentido, mantém diálogo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), conforme documento encaminhado ao mercado.

De acordo com a petroleira, o informe é um posicionamento frente a reportagem publicada sob o título “Cade vai rever acordo com Petrobras para venda de refinarias”, em que consta a seguinte afirmação: “o presidente do CADE, Alexandre Cordeiro, disse ontem que já está conversando coma Petrobras para rever os acordos feitos com a estatal que preveem a venda de ativos, como as refinarias”.

Por conta da matéria da imprensa, a Petrobras recebeu pedido de esclarecimentos por parte de seus acionistas.

“Em atendimento ao ofício, a Petrobras esclarece que mantem diálogo com todos os órgãos reguladores e governamentais e, no caso do CADE, sobre diversos assuntos, incluindo os Termos de Compromisso de Cessação de Prática (TCCs) relativos a desinvestimentos no mercado de refino e gás”, ressaltou.

E disse mais: “neste contexto, a companhia informa que em 17 de abril de 2023 foi emitido Comunicado ao Mercado no qual a Petrobras esclareceu, em relação às notícias veiculadas na mídia a respeito aos TCCs, que buscará construir, em conjunto com o CADE, uma solução para conciliar os compromissos assumidos anteriormente com as novas propostas a serem consideradas no Planejamento Estratégico.”

No entanto, elencou, não houve qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao tema. Dessa forma, a Petrobras entende que não há ato ou fato relevante a ser divulgado.

A petroleira também esclareceu que decisões sobre investimento ou desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

Petrobras (PETR4): rali da bolsa

No rali da bolsa de ontem, com o Ibovespa fechando em leve alta de 0,17%, aos 112.692,32 pontos, e com um volume financeiro de R$ 17 bilhões, a Petrobras foi um dos destaques do dia, com suas ações subindo 1,07% após a Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, prometer cortar a produção em mais um milhão de barris por dia a partir de julho na última reunião da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).