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Economia

PIB brasileiro registra crescimento abaixo de meio por cento no 3º tri

Índice representa desaceleração no ano, mas PIB chegou ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Comparado a 2021, número é bom

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta (1), o PIB do Brasil no 3º trimestre de 2022. E o resultado é que houve crescimento de 0,4% em relação ao trimestre anterior. Assim, trata-se da quinta alta seguida em relação à atividade econômica do país. Apesar disso, o percentual ficou três vezes menor em relação ao crescimento registrado no 2º semestre, quando o índice apurado foi de 1,2%. Ou seja, ainda que positivo, o movimento indica desaceleração.

De qualquer maneira, quando comparado com o mesmo período de 2021, o crescimento foi de 3,6%. Além disso, o PIB alcançou uma marca significativa com este resultado, chegando ao maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Ao todo, foram R$ 2,544 trilhões em riqueza produzida. A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, afirmou que o valor supera em 1,4% o pico da economia nacional, registrado no 1º trimestre de 2014.

“Quando a gente divulgou o trimestre passado, a gente ainda não tinha revisado o de 2020 e o de 2021. Com a revisão dos últimos trimestres, no 2º trimestre a gente já havia superado o pico de 2014”, enfatiza Rebeca. Dessa forma, a atividade econômica do país atingiu o seu maior nível em 26 anos. A princípio, entre os segmentos que mais avançaram, estão Serviços, com 1,1%, e a Indústria, com 0,8%. Enquanto isso, a Agropecuária, que costuma ter desempenho sempre positivo, apresentou recuo de 0,9%. Confira abaixo outros destaques:

  • Consumo das famílias: 1%;
  • Consumo do governo: 1,3%;
  • Investimentos: 2,8%;
  • Exportações: 3,6%;
  • Importação: 5,8%.

A expectativa agora é sobre o PIB consolidado de 2022, sobretudo em razão do que esperar para o último trimestre. Os resultados deste trimestre aliado a outros indicadores positivos nos meses anteriores impulsionam avaliações otimistas. Operadores do mercado, por exemplo, acreditam que o PIB pode fechar em 2,81%. Por outro lado, o governo federal estima elevação de 2,7%. Para 2023, o Banco Central trabalha com uma alta de 0,7%, baseada nas estimativas de economistas do mercado. Atualmente, o governo prevê 2,1% de crescimento, número já revisado para baixo recentemente. Em 2021, o crescimento do PIB brasileiro foi de 4,6%, contrastando com a queda de 3,9% em 2020, quando teve início a pandemia de Covid-19.

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