Bancos
Pix automático: como funciona?
A implementação do Pix automático promete desbancar contas em débito automático e DDA. Veja como e quando vai funcionar!
Em meio às inovações no sistema de pagamentos do Brasil, o lançamento do Pix Automático, uma aguardada funcionalidade que possibilitará pagamentos recorrentes através do Pix, estava originalmente previsto para abril de 2024.
Contudo, uma decisão anunciada recentemente durante a 20ª reunião plenária do Fórum Pix, sob a direção do Banco Central do Brasil, trouxe uma atualização importante: o lançamento foi adiado para outubro do mesmo ano.
Essa nova funcionalidade do Pix representa uma mudança significativa no cenário dos pagamentos recorrentes. Ela oferece aos pagadores uma série de opções de gerenciamento, incluindo a definição de limites máximos para débitos e a capacidade de cancelar autorizações a qualquer momento.
Revolucionando as formas de receber e fazer pagamentos
O lançamento do Pix Automático tem o potencial de ampliar significativamente as opções disponíveis para empresas de todos os setores e tamanhos receberem pagamentos recorrentes.
Atualmente, o débito automático depende de acordos bilaterais complexos com diversas instituições. Isso gera desafios operacionais e custos elevados, limitando a oferta desse serviço principalmente às grandes empresas, que em sua maioria são prestadoras de serviços públicos.
Essa nova funcionalidade estará disponível para uma ampla gama de modelos de negócios, tanto no ambiente digital quanto em estabelecimentos físicos.
Empresas de qualquer segmento e porte, que necessitem de pagamentos periódicos, poderão oferecer essa opção aos consumidores. Além disso, as empresas de serviços públicos, como escolas, academias, condomínios, serviços de streaming, clubes de assinatura e muitos outros, também poderão fazer uso dessa facilidade. Isso promete simplificar e democratizar ainda mais os pagamentos recorrentes no Brasil.
Desde 2021, a possibilidade de lançamento do Pix Automático está em pauta, mas o cronograma estabelecido pelo Banco Central já passou por várias revisões devido a fatores, como a greve de servidores e outras agendas em andamento.
O próximo ciclo de desenvolvimento estará focado em discussões sobre o modelo de implementação e no aprimoramento das medidas de segurança, incluindo a definição de penalidades para vazamentos de chaves Pix. De acordo com o Banco Central, ainda existem questões a serem abordadas em relação ao registro e à gestão das chaves Pix, evidenciando a necessidade contínua de fortalecer o sistema.
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