Economia
Pix bate novo recorde, com 152,7 milhões transações num só dia
Sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 76,1 milhões na última quarta (6)
Unanimidade nacional, o sistema de pagamentos instantâneos, o ‘queridinho’ Pix, bateu novo recorde de transações em um único dia, ao registrar 152,7 milhões de transferências (correspondentes a um volume financeiro de R$ 76,1 milhões), somente na última quarta-feira (6), informou o Banco Central (BC).
O recorde anterior havia sido apurado em 4 de agosto último, quando atingiu 142,4 milhões de transações. O mês passado também marcou outro recorde, o de criação de 619 milhões de novas chaves Pix cadastradas para Pessoas Físicas, e de 650 milhões de registros, para Pessoas Jurídicas.
Novos patamares também foram apresentados pelas modalidades Pix Saque e Pix Troco, que somaram, no mês passado, 919 mil transações, equivalentes a R$ 177,1 milhões. Sob esses novos formatos, instituídos em 29 de novembro de 2021, um cliente pode sacar ou receber dinheiro em espécie de qualquer ponto de venda, seja uma pequena loja, padaria ou mesmo uma oficina.
Ao divulgar, nesta semana, relatório sobre os primeiros anos de funcionamento do Pix, o BC anunciou que novas funcionalidades que serão incorporadas ao sistema, como pagamentos de pedágios, estacionamentos, transporte público e até transações internacionais. Em nota, a autoridade monetária acentuou que “o BC vem acompanhando iniciativas ao redor do mundo, e o Pix já foi desenvolvido para facilitar esse tipo de conexão, adotando padrões internacionais de comunicação”.
Adoção massiva – Mediante uma adoção massiva por parte da população, o Pix já ultrapassou o cartão de débito como meio de pagamento, revelou o chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix do BC, Carlos Eduardo Brandt, ao comentar que, em apenas dois anos, o sistema de pagamentos instantâneos superou os cartões de débito, em volume de transações registradas.
“O Pix é o meio de pagamentos mais rápido que existe. Ele atingiu mais que o dobro das transações de cartões de débito em apenas dois anos de operações. Acho justo dizer que estamos atingindo nossos objetivos públicos”, comentou Brandt, um dos ‘pais’ do Pix.
No momento, Brandt participa, na qualidade de painelista, de conferência EUA, juntamente com representantes de bancos centrais do mundo, a fim de discutir os desdobramentos das novas funcionalidades dos sistemas de pagamentos e o surgimento das moedas digitais.
Durante o evento, o gerente do BC tupiniquim afirmou que o Pix cumpriu o papel de reduzir custos para a economia, em contraste com uma época em que o protagonismo como meio de pagamento pertencia aos cartões.
Segundo ele, com o advento do Pix, a autoridade monetária brasileira igualmente contribuiu, de forma decisiva, para o desenvolvimento de novas tecnologias e inclusão da população aos meios digitais de pagamento.
Neste aspecto, Brandt mencionou outras iniciativas semelhantes, ora em desenvolvimento pelo BC brasileiro, como o Open Finance e o CBDC, a moeda digital do BC local. “Acreditamos que os bancos centrais podem desempenhar um papel importante trazendo inovação ao mercado”, concluiu.

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