Tecnologia
PIX com mais segurança: mudanças são anunciadas pelo Banco Central
Medidas visão dificultar fraudes e envios de dinheiro sem autorização dos titulares das contas.
O Banco Central do Brasil anunciou recentemente uma série de mudanças significativas no funcionamento do PIX com o objetivo de reforçar a segurança e combater fraudes.
Essas novas regras, estabelecidas na Resolução BCB nº 403, entrarão em vigor a partir de 1º de novembro de 2024, introduzindo novas barreiras para transações realizadas via PIX, especialmente em dispositivos não cadastrados.
Tais alterações buscam proteger ainda mais os usuários, garantindo que o PIX continue a ser uma ferramenta segura e confiável para pagamentos instantâneos.
A iniciativa do Banco Central reflete uma preocupação crescente com a segurança digital e a necessidade de prevenir fraudes em um ambiente de transações cada vez mais digitalizado.
Banco Central impõe limites no valor das transações via PIX – Imagem: gustavomellossa/Shutterstock
Limites para transações em dispositivos não cadastrados
Uma das principais mudanças anunciadas pelo Banco Central é a imposição de limites para transações realizadas em dispositivos que não estão previamente cadastrados junto à instituição financeira do usuário.
A partir de 1º de novembro de 2024, o valor máximo de transações realizadas via PIX em smartphones ou computadores desconhecidos será de R$ 200.
Tal medida visa dificultar o uso indevido do PIX por fraudadores que, ao obterem acesso às informações bancárias de um cliente, tentam realizar transações a partir de dispositivos diferentes daqueles já autorizados.
Além disso, caso o cliente troque de celular e utilize um dispositivo que não foi previamente cadastrado, o limite diário de transações via PIX será de R$ 1 mil.
Essa mudança visa garantir que, mesmo em casos de roubo ou perda do celular, as transações sejam limitadas, dificultando a ação de criminosos.
Gestão de risco de fraude e educação do cliente
O Banco Central também está exigindo que as instituições financeiras adotem novas soluções de gerenciamento de risco de fraude.
Essas medidas deverão utilizar informações de segurança armazenadas no próprio Banco Central, com o objetivo de identificar transações atípicas realizadas via PIX.
Dessa forma, qualquer atividade suspeita poderá ser detectada e bloqueada rapidamente, aumentando a proteção dos usuários.
Outra ação importante é a obrigação das instituições financeiras de verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se os clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central.
A prática permitirá que as instituições monitorem de perto o comportamento dos usuários e identifiquem possíveis riscos de segurança.
Além de fortalecer a segurança nas transações, a nova resolução também responsabiliza as instituições financeiras por educar seus clientes sobre boas práticas de segurança.
As instituições deverão disponibilizar canais eletrônicos que ofereçam informações claras e acessíveis sobre como os clientes podem se proteger contra fraudes.
Isso inclui orientações sobre como identificar tentativas de golpes e de que modo agir em casos suspeitos.
Impacto das mudanças para usuários
Para os usuários do PIX, essas mudanças trarão mais segurança nas operações diárias. Embora os novos limites possam parecer restritivos em um primeiro momento, eles foram estabelecidos com o intuito de criar barreiras adicionais contra fraudes.
Mesmo que um criminoso consiga acessar as informações bancárias de um usuário, as novas regras dificultarão a realização de transações fraudulentas.
As mudanças anunciadas pelo Banco Central representam um passo significativo na proteção dos usuários do PIX.
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