Bancos
Pix: Fidúcia nega vazamento, mas rescinde contrato
Sistema de transferências eletrônicas.
A Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) rejeitou as acusações feitas pelo Banco Central (BC) de ter permitido a violação de dados de mais de 46 mil chaves Pix. Em um comunicado à imprensa, a instituição financeira negou veementemente qualquer vazamento de informações. Segundo a nota divulgada, um cliente tentou obter informações em larga escala, mas foi prontamente impedido.
De acordo com o comunicado oficial, não houve qualquer vazamento de dados bancários, informações cadastrais ou chaves Pix. A Fidúcia explicou que o que ocorreu foi uma tentativa de um único cliente, que utilizou uma base de dados proprietária para realizar uma consulta.
A instituição ressaltou que essa atividade suspeita de solicitação de confirmação de chaves Pix foi imediatamente identificada pelo provedor tecnológico e bloqueada de forma rápida e eficaz. Além disso, o cliente responsável foi desvinculado da Fidúcia e teve seu contrato rescindido por violar os termos contratuais.
Pix
O comunicado enfatizou que nenhum cliente foi afetado por transações financeiras indevidas e nenhum saldo foi comprometido ou alterado. O próprio Banco Central, em comunicado anterior, havia confirmado que o incidente não resultou em qualquer movimentação de dinheiro.
A Fidúcia assegurou ter implementado medidas preventivas em conformidade com as diretrizes do Banco Central para evitar futuras consultas indevidas. A instituição também afirmou estar utilizando o recurso de ocultação parcial de dados das chaves Pix, conforme orientação da autoridade monetária.
Embora o Banco Central tenha relatado que 46.093 chaves Pix cadastradas na Fidúcia tiveram dados cadastrais expostos, esclareceu que o incidente não comprometeu informações sensíveis, como senhas, histórico de transações, saldos financeiros ou qualquer outro dado confidencial.
Este é o sexto incidente de vazamento de informações de chaves Pix reportado pelo Banco Central desde o lançamento do sistema de transferências instantâneas em novembro de 2020.
(Com Agência Brasil).

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