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Economia

Pix 'made in USA'? Descubra tudo sobre o surpreendente FedNow

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Em três anos de existência, o Pix se tornou uma ferramenta de extrema importância no Brasil e se popularizou rapidamente, a ponto de conquistar os olhares e o interesse não só em solo nacional, mas também em outros países.

O Banco Central mais importante do mundo, o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos começou a operar uma ferramenta semelhante ao Pix brasileiro em solo norte-americano. Seria uma cópia ou mera inspiração?

O FedNow, nome dado ao recurso, havia sido anunciado pelo banco em agosto de 2022, com previsão de que entraria em atividade entre maio e julho deste ano. A novidade, agora, é que ele já está em funcionamento, desde o  último dia 20 de julho.  

Objetivo semelhante

Assim como o Pix brasileiro, a versão do sistema de pagamento instantâneo dos Estados Unidos foi criada com o objetivo de agilizar os processos de transferência e transações bancárias.  

O FedNow possibilita que os usuários transfiram recursos a qualquer hora e em todos os dias do ano. Até então, os norte-americanos utilizavam um sistema que não funcionava aos finais de semana.  

Fora isso, a alternativa que existia no país não se caracterizava pela rapidez e agilidade, pelo contrário. Ela demandava certo tempo para que os recursos fossem transferidos.

Pix Americano? Como funciona?  

Nessa primeira fase, o FedNow já está funcionando em 35 bancos e cooperativas de crédito do país, além de uma área do Departamento do Tesouro dos EUA.  

Ao todo, 41 bancos e 15 provedores de serviços foram certificados para oferecer o sistema. O plano do FED é ampliar ainda mais esse número e conseguir integrar novos bancos e cooperativas.  

“Com o tempo, conforme os bancos optarem por essa nova ferramenta, as pessoas receberão pagamentos imediatamente, enquanto as empresas terão acesso a fundos instantaneamente quando uma fatura for paga”, declarou por meio de nota o presidente do FED, Jerome Powell.

Vem aí o dólar digital?

Vale destacar que o FedNow surgiu em um momento de debate nos EUA sobre a criação de uma moeda digital,   chamada Central Bank Digital Currency (CDBC). Esse é o mesmo caso do Brasil, onde o real digital já está em estágio avançado de elaboração.  

Acredita-se, nos EUA, que o sistema de pagamento instantâneo possa substituir o projeto do dólar digital em transações feitas entre pessoas. Além disso, alguns representantes do Banco Central são contra a criação de uma criptomoeda emitida pela autoridade monetária.  

No Brasil, o real digital será voltado para transações entre empresas, já sabendo que o Pix cumpre bem a função em pagamentos no varejo.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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