Pix supera dinheiro e é a forma de pagamento mais usada no Brasil

O Banco Central (BC) divulgou esta semana um estudo que evidencia a crescente popularidade do Pix como forma de pagamento no Brasil.

De acordo com o levantamento, 76,4% dos brasileiros optam por essa tecnologia, enquanto o uso de dinheiro em espécie caiu para 68,9%. Tal resultado marca uma mudança significativa em relação a 2021.

Naquele ano, o cenário era bem diferente, com 83,6% dos brasileiros preferindo usar dinheiro em espécie, além de o Pix ainda ser novidade e atingir apenas 46% da população.

A recente pesquisa do BC, com mais de mil pessoas e mil comércios, foi conduzida entre 28 de maio e 1º de julho deste ano.

O estudo, chamado de “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, reflete uma transformação no comportamento econômico da população e serve como um indicativo das tendências emergentes no mercado financeiro do país, ao destacar a ascensão do Pix como protagonista.

Pix foi lançado em outubro de 2020 pelo Banco Central – Imagem: reprodução/Pixabay

Mudança de preferências nos meios de pagamento

Os dados revelam ainda que 46,1% dos entrevistados utilizam o Pix com mais frequência, enquanto 22% ainda preferem o dinheiro.

O cartão de débito aparece como a terceira opção mais comum, com 17,4% de adesão, seguido pelo cartão de crédito, utilizado por 11,5% dos participantes do estudo.

Influência da renda no uso de dinheiro

O levantamento enfatiza também que a renda influencia o uso de dinheiro. Entre aqueles que recebem até dois salários mínimos, 75% preferem pagamentos em espécie.

No entanto, para quem recebe acima de dez salários, esse percentual cai para 58,3%.

Tendências e futuro dos pagamentos no Brasil

A adoção crescente do Pix reflete um avanço tecnológico nas transações financeiras no país.

A pesquisa reforça a importância de tecnologias financeiras inovadoras na vida dos brasileiros, o que sinaliza uma mudança permanente nos hábitos de consumo. A expectativa é que o Pix continue a crescer em popularidade.