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Economia

Pix vai impulsionar fintechs no Brasil, dizem especialistas

Novo sistema de pagamentos do Banco Central será lançado em 16 de novembro, mas os cadastros das chaves Pix já estão liberados.

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Guerra dos apps: Entre WhatsApp e Pix, qual a melhor opção para transferir dinheiro?

O Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (BC), será lançado em 16 de novembro. No entanto, desde 5 de outubro, os brasileiros podem cadastrar as chaves Pix nas instituições financeiras participantes. O sistema fazer pagamentos e transferência durante as 24 horas dos sete dias da semana (24×7), incluindo finais de semana e feriados. 

Nesta quinta-feira, 22, durante o evento Future of Money, da Exame, em um debate sobre o contexto das fintechs no Brasil, profissionais especializados na área mencionaram o novo recurso como propício a impulsionar o mercado financeiro. “O Pix vai desbloquear muita coisa, não apenas para o PicPay mas para o mercado, para o ambiente de fintechs como um todo, e quem mais tem a ganhar são os usuários, são os consumidores”, afirmou o cofundador do PicPay, Anderson Chamon.

“No PicPay, a gente vê o Pix com muito bons olhos. Ele vai permitir uma inclusão gigantesca do mercado. Hoje, arredondando, metade da população brasileira não tem acesso a serviços financeiros básicos e ainda está muito conectada ao dinheiro de papel. O Pix vai permitir a inclusão de boa parte dessas pessoas e, na minha opinião, serviços financeiros básicos são serviços essenciais”, acrescentou o executivo.

Além do reflexo positivo no mercado, o Pix trará ganhos para o governo, destacou o sócio do SoftBank, André Maciel. “O Pix vai mudar o mercado, até porque tem muito incentivo do Banco Central do Brasil. Na Índia, o banco central local chegou a retirar de circulação parte das notas, e a digitalização que acontece com isso é benéfica para o sistema financeiro como um todo, e é benéfica também para o governo, que não é bobo e sabe que a digitalização aumenta muito a arrecadação de impostos”, avaliou.

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