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Plano de Recuperação Judicial da Americanas (AMER3) deve ser apresentado hoje

Varejista envolvida em suposta fraude contábil.

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O Plano de Recuperação Judicial da Americanas (AMER3) deve ser apresentado à Justiça nesta segunda-feira (20).

A varejista tem mais de R$ 47 bilhões em dívidas, dos quais R$ 20 bilhões pertencem aos principais credores, que são bancos e instituições financeiras.

A rede de lojas não chegou a um acordo com seus principais credores, até o momento, e isso poderá servir de empecilho para sua recuperação judicial.

Em um primeiro momento, os principais credores conseguiram impedir que a Americanas iniciasse os pagamentos por fornecedores e funcionários.

Os principais executivos da varejista estão sendo investigados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e alguns deles deverão depor em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em Brasília, em breve.

Os congressistas querem chamar também os acionistas de referência – Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.

Em relação à apresentação do plano de RJ, a expectativa é que a companhia leve ao juízo uma proposta que contempla um aporte de R$ 10 bilhões a ser feito pelos acionistas de referência, bem como a conversão de R$ 18 bilhões de dívidas em ações e a recompra de outros R$ 12 bilhões. A informação é do Valor Econômico.

Rombo na Americanas (AMER3)

Vale lembrar que o caso iniciou dia 8 de janeiro, quando o ex-CEO Sergio Rial trouxe à tona a informação de que a companhia tinha inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões.

Na ocasião, ele deixou a empresa 10 dias após ter assumido o cargo, e menos de 48 depois a varejista já entrava com pedido de RJ.

O jornal O Globo, por sua vez, destaca que a expectativa agora é para o depoimento do trio de referência à CVM.

O periódico informa que não há data marcada, e os executivos devem ser ouvidos pessoalmente.

Também traz que Lemann, ao chegar ao Brasil, deverá ampliar o valor da capitalização dos sócios. “Hoje, o valor está em R$ 10 bilhões e poderia ser elevado a R$ 12 bilhões; interlocutores de bancos dizem que haverá pressão por mais, sendo que os bilhões a mais são bem-vindos, mas representam apenas o ponto de partida de novas negociações”, informa o jornalão.

 

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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