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Economia

Plantio de soja no Paraná alcança 97% da área, mas segue atrasado

Mesmo com um avanço semanal de 5%, semeadura da oleaginosa fica abaixo do patamar visto nos últimos quatro anos.

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O plantio de soja 2020/21 no Paraná alcançou 97% da área prevista, seguindo com ligeiro atraso em relação a igual período do ano passado, enquanto o nível de lavouras com boas condições continua menor do que no ciclo anterior, informou o Departamento de Economia Rural (Deral) nesta terça-feira.

O órgão do governo paranaense disse que mesmo com o progresso semanal de 5%, a semeadura da oleaginosa está abaixo do nível registrado nos últimos quatro anos, de 98% em igual época, e no histórico dos últimos anos ultrapassa apenas os números de 2015, quando o plantio chegava a 91% no mesmo período.

Sobre a condição das lavouras, o Deral reportou 72% em bom estado, contra 70% na semana passada. Mas p percentual de áreas consideradas ruins também avançou no período, de 3% para 4%. Em igual época de 2019, 77% das lavouras estavam em boa condição e outras 4% em condições ruins.

Além disso, 6% das lavouras estavam em fase de floração até segunda-feira, contra 11% no mesmo momento da temporada anterior, enquanto 85% continuavam em desenvolvimento vegetativo, de 84% em 2019/20, disse o departamento.

Na quinta-feira, o Deral publicará novas atualizações de área, produção e comercialização para a safra no Paraná, que tem recebido chuvas irregulares no ciclo atual.

Em outubro, o órgão havia projetado a safra do Estado, o segundo maior produtor de soja do Brasil, em 20,5 milhões de toneladas, recuo de 1% ante a temporada passada.

Milho

Em relação ao milho, Deral informou nesta terça-feira o fim da semeadura da safra de verão, que avançou 2% na semana e alcançou 100% da área projetada com 76% das lavouras em condições boas.

Essa é a conclusão mais tardia da semeadura do cereal desde a temporada 2015/16.

“Milho, plantio encerrado. Chuvas durante o mês de novembro foram capazes de manter estáveis as condições de lavoura”, disse Edmar Gervásio, especialista do Deral. Segundo ele, a expectativa de produção ainda não deve sofrer alterações.

Em seu último levantamento, divulgado em outro, o departamento projetava a primeira safra de milho em 3,46 milhões de toneladas, queda de 3% em relação à safra anterior.

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