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Curiosidades

Pó ‘milagroso’ transforma água suja em potável em 1 minuto; Entenda

Resultados do estudo foram publicados, recentemente. Pó age em contato com a luz do sol e tem características diferentes das tecnologias atuais.

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Um grupo de cientistas conseguiu desenvolver um pó com elevado poder de recuperação de águas contaminadas e que já surge como uma grande notícia para o mundo.

O estudo foi publicado em edição recente da revista científica Nature Water. O tal pó desinfetante age na água e a transforma em potável, assim que exposto à luz do Sol.

A fórmula da substância é composta por pequenos flocos de óxido de alumínio, sulfeto de molibdênio, cobre e óxido de ferro.

Diferença

Os pesquisadores alertam que as tecnologias usadas hoje para o tratamento de água, geralmente, incluem diversos produtos químicos, que podem gerar subprodutos tóxicos.

Além disso, elas demandam uso de luz ultravioleta (via energia elétrica), o que gera a necessidade de um pouco mais de tempo para conseguir desinfetar.

O novo pó surge com uma lógica totalmente diferente. Ao absorver os fótons da luz solar, ele atua como se fosse uma junção de semicondutor/meta e possibilita a liberação de elétrons.

Em contato com a água, esses elétrons resultam em peróxido de hidrogênio e radicais hidroxila, que eliminam as bactérias danificando suas membranas celulares.

Rapidez: ação em 60 segundos

O grupo de cientistas fez testes com bactérias da espécie E. Coli. Elas foram misturadas ao pó, sob luz solar, e em um curto espaço de tempo, de apenas 60 segundos, todas morreram.

Os pesquisadores apontam, ainda, que, além de atóxico, o pó é reutilizável. Isso acontece porque o óxido de ferro permite que os nanoflocos sejam retirados da água com um ímã comum.

Graça a essa característica, os cientistas conseguiram, por exemplo, utilizar o mesmo pó 30 vezes para tratar 30 diferentes amostras de água contaminada.

Alternativa

Ele também pode ser muito útil para utilização em estações de tratamento de águas residuais que utilizam lâmpadas ultravioletas para fazer a descontaminação.

Dessa forma, durante o dia, aproveita-se a luz solar para economizar no gasto com energia elétrica; e, durante a noite, pode-se recorrer às lâmpadas ultravioletas.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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