Agronegócio
Polícia Federal comanda operação conta comércio ilegal de defensivos agrícolas
A operação policial foi realizada contra uma quadrilha especializada na importação, comercialização e transporte criminosos de defensivos agrícolas ilegais
Nesta terça-feira (31), a Polícia Federal cumpriu mais de 20 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva nos Estados do Paraná e Mato Grosso. A operação policial foi realizada contra uma quadrilha especializada na importação, comercialização e transporte criminosos de defensivos agrícolas ilegais.
Nas cidades paranaenses de Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Ubiratã, Medianeira, Irati e Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, a Operação nomeada Ruta Negra, que faz referência a uma das principais rotas do mercado ilegal de defensivos agrícolas no Brasil, é comandada por cerca de 80 agentes.
Em 2019, depois de apreensões ilegais de cargas de agrotóxicos vindas do Paraguai, deu início as investigações, onde foram apreendidas aproximadamente 1,8 toneladas de agrotóxicos ilegais, o que representa cerca de R$ 3,6 milhões. Dez pessoas foram presas e três veículos furtados ou roubados foram recuperados.
Esquema
Segundo as investigações, a importação ilegal ocorria através do lago de Itaipu, nos portos clandestinos da região em pequenas embarcações. Os agrotóxicos eram armazenados em entrepostos situados em Santa Terezinha de Itaipu e Ubiratã até serem comercializados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Amazonas e Pará.
O benzoato de emamectina, conhecido com benzo, utilizado no combate à lagarta Helicoverpa armigera, comum nas lavouras de soja, milho, feijão e algodão, era um dos produtos mais importados. Por ser muito poluente, até o ano de 2017, o Benzo era proibido no Brasil. Logo em seguida, foi liberado o uso em concentração máxima de até 5%, mas em meio as apreensões realizadas, foi encontrado benzoato de emamectina em concentrações de até seis vezes maiores do que a permitida.
O grupo atuava desde 2015 e supostamente foi responsável pela importação clandestina de defensivos agrícolas sem registro nos órgãos competentes, a maior parte de origem chinesa, de acordo com a polícia. Em média, o valor aproximado de uma tonelada dos defensivos agrícolas mais comercializados pela organização criminosa é de R$ 2 milhões.

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