Economia
Por oferta ou tabela com combustíveis, alimentos bisarão junho e poderão ser o golpe final na Selic
Indicadores de junho apontam para nova onde de redução do peso dos alimentos nas inflação e deve se refletir no IPCA também de julho
O único item alimentício que poderá frustrar a tendência de inflação menor poderia ser a carne bovina ao longo deste mês. E olhe lá.
Todas as expectativas para o núcleo alimentos seguem junho, em baixa, seja pela oferta, seja pelo rebote de redução dos combustíveis – este ainda tem a pressão sobre o etanol com a baixa da gasolina.
Daí que o Banco Central deverá confirmar até 50 pontos base no corte da taxa de juros de Selic em agosto, até lá em 13,75%.
O milho é o produto com maior potencial de baixa, uma vez que a oferta da temporada de inverno vai ainda crescer sob o regime de safra cheia acima de 90 milhões de toneladas. Pelo IGP-M de junho, que caiu 1,93% para o produtor, o cereal cedeu quase 15%.
Tira também custo da produção de proteína animal, especialmente em aves – e ovos – e um pouco menos em suínos, com ração mais barata. O leite, na entressafra do Sudeste, ao menos pode subir menos.
Igualmente o peso da safra recorde de soja faz a sua parte a favor do consumidor, sobretudo porque as exportações estão lentas e os prêmios portos não abrem o apetite do produtor.
O caso da carne de boi fica no ar a sazonalidade do período, uma vez que foi encurtando a oferta de verão e o tempo mais seco. Mas, na sexta, já veio queda significativa nos preços, em 2,23% para São Paulo, fazendo o boi descer dos R$ 260.
Também pelo IGP-M, a proteína bovina se reduziu 6,55%.
Ainda em junho, o IPC-S também foi mais camarada, com deflação de 0,10%, e o grupo alimentos em 0,36% de taxa negativa.
Desse modo, o indicador mais importante, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho deve repetir taxa igual o menor que maio (0,23%, 0,38 pp abaixo das previsões), e bisar em julho.
Essa espiral ficou mais demonstrada pelo Boletim Focus desta segunda (3), que pela 7ª semana seguida os economistas consultados pelo Banco Central reduziram as projeções do IPCA para o ano, para 4,98%, ainda pouco acima da tolerância de 1,5% acima da meta de inflação (3,25%).

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