Economia
Por PIB chinês ‘magro’, dólar retoma a já alta cotação frente ao yuan e cria incertezas às vendas BR
Moeda chinesa mais fraca resulta em encarecimento aos importadores do país e deixa em suspense as exportações globais para lá, como as brasileiras
O dólar voltou a se valorizar frente ao yuan chinês, interrompendo quatro dias de baixa e um de estabilidade (sexta-feira, 14), no reverso da divulgação do PIB chinês do segundo trimestre que cresceu mais magro.
As importações do país ficam em estado de atenção, com as empresas locais precisando de mais divisas contra a moeda americana, que nesta segunda (17) está subindo 0,43% e valendo 7,1720 CNY.
Para o Brasil, os sinais se destinam às exportações de carnes em geral – além de manter a pressão da China por preços menores na proteína bovina, como acusam as estatísticas brasileiras -, de grãos e de açúcar.
Pequim oxigenou a economia desde o começo de julho, com novos cortes de juros, o que pode refrescar os resultados no atual trimestre, mas permanece a assombração de que o País não vai tão bem.
Mesmo com o dólar avançando em junho todo, praticamente, as exportações chinesas também foram baixas, o que demonstra que nem por esse viés cambial a economia vai bem.
Fica cada vez mais acentuada a necessidade de intervenção de Pequim sobre a segunda maior economia global para que consiga alcançar o nível de 5% este ano de aumento do PIB, conforme média de organismos internacionais e players do sistema financeiro.
Em resumo, o PIB do 2T ficou bem abaixo dos acima de 2% do 1T, e acumulou alta de 6,3% em 12 meses, 1 ponto percentual abaixo das estimativas.
Outro dado que redobra as preocupações, anunciado junto com o PIB, foram as vendas do varejo em junho, que cresceram 3,1% sobre junho de 2022, mas 12,7% de contração sobre o mês de maio.
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