Por que a gasolina está cara? Descubra o que está por trás do aumento dos combustíveis

Em fevereiro de 2025, os brasileiros têm enfrentado um aumento significativo nos preços dos combustíveis. Motivado pelo reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o valor da gasolina e do etanol subiu mais do que o previsto.

Essa alteração tributária, embora esperada, trouxe desafios adicionais para o consumidor. Uma análise realizada pela ValeCard revelou que o aumento da alíquota do ICMS foi de R$ 0,10, mas o preço médio da gasolina subiu R$ 0,175, chegando a R$ 6,505 por litro, em média.

O etanol apresentou um aumento ainda maior, de R$ 0,219 por litro, marcando R$ 4,502 nas bombas. Esse cenário gerou discussões sobre os impactos econômicos no país.

Os dados da ValeCard, coletados em mais de 25 mil postos de combustíveis espalhados pelo país, destacam o aumento expressivo dos preços, que já é sentido por toda a população.

Além disso, o diesel-S10 subiu R$ 0,284, alcançando R$ 6,627 por litro. Este aumento reflete não apenas o reajuste do ICMS, mas também as mudanças nos preços das refinarias, principalmente no diesel.

Imagem: Shutterstock/reprodução

Reajustes e impactos regionais

O Distrito Federal liderou o aumento nos preços da gasolina, com um acréscimo de R$ 0,54, passando de R$ 6,107 para R$ 6,646 por litro.

Em São Paulo, o aumento foi menor, de R$ 0,127, resultando no preço médio mais baixo do país, de R$ 6,256. Já no Rio de Janeiro, a alta foi de R$ 0,145, elevando o preço para R$ 6,344 por litro.

Monitoramento de preços pelo Procon-AM

Em resposta ao aumento dos preços, o Procon-AM autuou 35 postos de combustíveis em Manaus por aumentos considerados injustificados.

O objetivo é investigar se os reajustes refletem a realidade do mercado e coibir práticas abusivas. O órgão de fiscalização destaca a importância de analisar todos os fatores que influenciam os preços, desde o câmbio até tributos federais.

Confira a seguir uma tabela que ilustra bem a flutuação de preços nos últimos tempos em SP, RJ e DF:

A fiscalização rigorosa dos Procons ao redor do país, como o Procon-AM, visa garantir que os consumidores não sejam prejudicados por aumentos injustificados.

Com o monitoramento constante, busca-se assegurar que os preços dos combustíveis reflitam fielmente as variações no mercado e nas refinarias.