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Por que a Petrobras foi fundada? Entenda a história da empresa

Conheça a história da Petrobras, desde sua criação em 1953 até sua relevância no cenário global.

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A Petrobras, criada em 1953 durante o governo de Getúlio Vargas, é hoje uma das maiores empresas de energia do mundo e símbolo da industrialização brasileira.

Sua fundação resultou de uma mobilização nacional que defendia o controle estatal do petróleo, encapsulada pelo movimento ‘O petróleo é nosso’. A partir desse momento, a Petrobras se tornou o alicerce do setor energético no Brasil, com papel fundamental no desenvolvimento da indústria nacional.

Nos seus primeiros anos, a Petrobras enfrentou grandes desafios. A descoberta de petróleo em território brasileiro ainda era limitada, e a infraestrutura de exploração estava em desenvolvimento.

No entanto, com o tempo e investimentos significativos em tecnologia, a empresa ganhou notoriedade, especialmente após a criação de seu centro de pesquisa em 1963.

Na década de 1970, a descoberta da Bacia de Campos e a criação da Petrobras Distribuidora ampliaram sua capacidade de exploração e distribuição, posicionando a empresa como líder no setor.

Expansão e o pré-sal

A grande virada para a Petrobras ocorreu em 2006, com a descoberta do pré-sal, uma vasta reserva de petróleo e gás natural localizada em águas profundas.

O pré-sal colocou o Brasil em um novo patamar de produção energética global, permitindo que a Petrobras se destacasse entre as líderes mundiais na exploração em águas profundas e ultraprofundas.

Com essa descoberta, a produção de petróleo no Brasil atingiu novos recordes, sendo a Petrobras responsável por mais de 60% dessa produção em 2020, oriunda do pré-sal.

Além disso, a empresa expandiu suas operações internacionalmente, estando presente em 19 países. Este crescimento ajudou a consolidar sua reputação, tornando-a um dos maiores nomes do setor de energia global.

Paralelamente, a Petrobras investiu em energias renováveis, buscando diversificar sua atuação em um cenário de crescente demanda por soluções energéticas mais limpas e sustentáveis.

Privatização e desafios

Embora a Petrobras tenha começado como uma empresa estatal com monopólio sobre a exploração de petróleo no Brasil, esse cenário mudou em 1997, com a quebra do monopólio estatal.

Desde então, a empresa opera como uma sociedade de capital misto, com o governo brasileiro ainda como acionista majoritário. Nos últimos anos, o debate sobre a possível privatização da Petrobras ganhou força, especialmente em um contexto de crises econômicas e políticas no Brasil.

A privatização, no entanto, divide opiniões. De um lado, há quem defenda que a abertura para o setor privado poderia gerar maior eficiência e competitividade, além de atrair investimentos estrangeiros.

Por outro lado, críticos apontam que a Petrobras é uma empresa estratégica para o Brasil, responsável por grande parte dos royalties que financiam setores como saúde e educação.

Além disso, a exploração do pré-sal, que exige tecnologia avançada e grandes investimentos, continua sendo um dos maiores desafios da empresa.

Petrobras hoje

Atualmente, a Petrobras continua sendo um pilar fundamental da economia brasileira. Sua atuação é responsável por uma parte significativa do PIB do país, e a empresa é também uma das maiores geradoras de empregos diretos e indiretos.

O desenvolvimento tecnológico impulsionado pela Petrobras, especialmente na exploração de petróleo em águas profundas, consolidou o Brasil como um player importante no cenário energético global.

Além disso, a Petrobras tem desempenhado um papel central na autossuficiência energética do Brasil, alcançada em 2006.

No entanto, os altos custos de extração do pré-sal e as flutuações nos preços do petróleo representam desafios constantes, especialmente em um cenário internacional onde as pressões por transição energética para fontes renováveis se intensificam.

*Com informações de Brasil Escola, Mundo Educação e A Coluna Financeira.

Jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestre em Comunicação Midiática (UFSM), também é copywriter e gestora de marketing. Tem uma paixão inabalável pelas palavras desde a infância.

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