Por que o preço da gasolina está subindo sem reajustes feitos pela Petrobras?

Faz dois meses que a Petrobras não anuncia reajuste nos preços dos combustíveis. No entanto, o preço nos postos continua aumentando. O preço da gasolina estava em um valor bem alto, com os cortes feitos no ICMS e a isenção dos impostos federais o valor do combustível abaixou. Porém, mesmo com o aumento dos preços internacionais, devido a cotação do barril de petróleo, a Petrobras não anunciou reajuste nos preços para as refinarias.

Então, por que agora acontece essa alta dos valores nos postos se não há reajuste na Petrobras? Isso acontece por causa do cenário internacional. Com o aumento da cotação dos barris de petróleo, o mercado internacional acaba pressionando o aumento do preço do combustível.

Refinarias já estão passando os valores atualizados para as distribuidoras, é por isso que existe a alta nos valores que chegam aos postos e confundem os consumidores.

Nesse sentido, devido ao aumento dos preços, a defasagem entre a gasolina e o diesel ficou maior. Para o diesel, a diferença é de 27,78%. Já para a gasolina é de 18,38%.

Além disso, a Petrobras anunciou que existe uma equipe técnica que analisa diariamente as quedas e subidas das cotações e que também não fará uma declaração sobre os próximos passos que tomará, devido a empresas que concorrem com ela no mercado dos combustíveis fósseis.

Ao ser perguntada sobre um aumento repentino dos valores, a Petrobras afirma que os ajustes no preço estão sendo feitos normalmente e seguindo as normas e políticas comerciais vigentes.

Entre as semanas do dia 23 a 29 de outubro, houve um aumento de 0,6% no valor da gasolina, fazendo assim com que o preço médio do combustível chegasse a R$ 4,91. Já no caso do diesel, houve uma queda de 0,6%, o que fez com que o valor médio seja R$ 6,68. Fazendo assim com que o preço médio do litro de gasolina se mantenha abaixo dos R$ 5 e do diesel abaixo dos R$ 7.

É por causa desse cenário internacional que o preço desse combustível fóssil está aumentando para os consumidores, mudando os preços que já estávamos habituados. Essa situação foge do controle da Petrobras que, até então, não assumiu nenhuma posição a falar dos reajustes.