Por que o Rabbit R1 é o novo queridinho da tecnologia nos EUA?

O mercado de tecnologia está sempre trazendo novidades, e uma delas é o Rabbit R1, um dispositivo portátil alimentado por Inteligência Artificial (IA), desenvolvido pela start-up Rabbit Inc. Esse dispositivo, que foi lançado recentemente, já está fazendo sucesso, especialmente nos Estados Unidos.

Lançamento e popularidade do Rabbit R1

A empresa, fundada pelo empreendedor tecnológico chinês Jesse Lyu Cheng, lançou o Rabbit R1 na CES 2024, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, realizada em Las Vegas. Desde então, o dispositivo, que custa cerca de US$ 199 (aproximadamente 900 reais), esgotou cinco lotes de pré-encomendas.

Agora, a empresa anunciou no X (antigo Twitter) que está preparando um sexto lote de 50 mil dispositivos, após vender rapidamente um lote de 10 mil.

O que torna o Rabbit R1 especial?

Diferente de smartphones e computadores, o Rabbit R1 oferece uma nova maneira de interagir com a IA. Com um design vintage que lembra um console de videogame dos anos 1990, o R1 tem uma roda de rolagem pressionável e uma tela sensível ao toque de 2,88 polegadas. O dispositivo, que pesa apenas 115 gramas, é ideal para ser levado para qualquer lugar.

Seu sistema operacional é baseado em um “modelo de grande ação”, que aprende com as intenções e comportamentos do usuário. Por exemplo, depois de observar como um usuário interage com um aplicativo de entrega de comida, o dispositivo pode realizar ações semelhantes por comando.

Quem é Jesse Lyu Cheng, fundador da Rabbit?

O fundador da Rabbit, Jesse Lyu Cheng, é um nome conhecido no mundo da tecnologia. Nascido em 1990 em Xian, China, ele estudou em universidades renomadas, como a Xian Jiaotong-Liverpool e a Universidade de Liverpool, e até na Universidade das Artes de Londres.

Antes de fundar a Rabbit, Lyu criou o Raven Tech, uma start-up de IA para casas inteligentes, que foi adquirida pelo Baidu por cerca de US$ 90 milhões.

Com o Rabbit R1, a empresa está explorando novas formas de interação entre humanos e máquinas, indo além das experiências oferecidas pelos atuais smartphones. A Rabbit já conseguiu arrecadar US$ 36 milhões em investimentos, mostrando o potencial de crescimento nesse setor.