Mercado de Trabalho
Por que trabalhadores brasileiros têm evitado estas 10 profissões?
Pesquisa da CNC destaca mudanças no mercado de trabalho ao apontar profissões menos desejadas.
Uma pesquisa recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou as profissões menos desejadas entre os trabalhadores brasileiros.
O estudo, solicitado pelo Jornal Estadão, analisou 231 profissões comuns, responsáveis por grande parte dos empregos formais no país. Desse total, 29 ocupações apresentaram um saldo negativo de admissões.
A pesquisa reflete uma tendência de busca por flexibilidade e independência no mercado atual.
Tais ocupações, em grande parte, oferecem salários mais baixos e exigem pouca qualificação, assim se tornam pouco atrativas para os trabalhadores.
Algumas profissões têm sofridos perdas de benefícios e baixas no salário, o que dificulta o preenchimento de vagas nessas áreas – Imagem: reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Profissões menos populares
A lista das profissões menos desejadas inclui aquelas que não apenas pagam menos, mas também exigem trabalhos repetitivos e em horários difíceis. Entre essas ocupações estão:
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Motorista de ônibus urbano;
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Gerente de restaurante;
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Supervisor de telemarketing e atendimento;
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Conferente de carga e descarga;
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Operador de empilhadeira;
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Costureiro que atua em máquina na confecção em série;
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Operador de máquinas fixas em geral;
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Apontador de produção;
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Professor de ensino superior na área de prática de ensino;
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Costureiro na confecção em série.
Causas da baixa procura
O economista da CNC, Fabio Bentes, destacou que a pandemia acelerou as mudanças no mercado de trabalho.
Profissões que já enfrentavam dificuldades tornaram-se ainda mais desafiadoras de serem preenchidas.
Isso ocorre porque os trabalhadores têm buscado cada vez mais alternativas que oferecem mais flexibilidade.
Carreiras como garçom e padeiro também sofrem com tal mudança. Muitos desses profissionais preferem a liberdade do trabalho freelancer.
Além disso, a automação tem substituído algumas funções, especialmente em setores como panificação, setor no qual os aposentados são frequentemente contratados para preencher vagas.
Impactos e tendências futuras
Embora a oferta de empregos em algumas áreas continue alta, a demanda por essas vagas permanece baixa.
O mercado de trabalho brasileiro passa por transformações, e a expectativa é que a busca por flexibilidade e tecnologia continue a moldar o cenário empregatício do país nos próximos anos.

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