Por que traímos? 2 motivos surpreendentes segundo novo estudo

A infidelidade conjugal é um tema delicado e complexo que desperta curiosidade e inquietação em muitas pessoas, mas nem sempre há respostas claras sobre o assunto.

Principais motivos que impulsionam as pessoas a serem infiéis no casamento

Em um estudo recente, publicado no renomado periódico dos Estados Unidos, o Archives of Sexual Behavior, pesquisadores mergulharam fundo nessa questão, descobrindo dois motivos inusitados que impulsionam as pessoas a serem infiéis. Veja:

Busca por novidades e autonomia pessoal

O primeiro motivo que emergiu do estudo é a busca por novidades e autonomia pessoal. Muitos dos indivíduos avaliados relataram sentir-se aprisionados em suas vidas cotidianas, desejando experimentar algo novo e emocionante.

A rotina estagnante e previsível de seus relacionamentos atuais levou-os a buscar aventuras extraconjugais, procurando por momentos de excitação e estímulos que sentiam estar faltando em suas vidas no momento.

Ausência de atividade sexual satisfatória dentro do relacionamento

O segundo motivo revelado pela pesquisa é a ausência de atividade sexual satisfatória no relacionamento. Alguns participantes admitiram que a falta de intimidade física e prazer sexual dentro de seu relacionamento principal desempenhou um papel significativo em sua decisão de trair.

Sentindo-se negligenciados ou insatisfeitos em sua vida sexual, eles buscaram satisfazer suas necessidades através de encontros fora do relacionamento.

Essas descobertas lançam luz sobre os aspectos complexos e multifacetados da traição. Elas nos lembram que os relacionamentos não podem ser reduzidos a uma única explicação ou fórmula simples.

Cada indivíduo traz consigo uma história única e uma miríade de necessidades emocionais e físicas. Compreender esses motivos inusitados é essencial para uma análise mais aprofundada das dinâmicas conjugais e para o desenvolvimento de estratégias eficazes de comunicação e conexão emocional.

A pesquisa, liderada pelo especialista do Departamento de Ciências Psicológicas e Cerebrais da Universidade Johns Hopkins, Dylan Selterman, revelou também que a maioria dos parceiros que traíram demonstrou satisfação com tal atitude, sem remorsos ou arrependimentos.

É importante ressaltar ainda que, embora esses motivos possam ser reveladores, a traição continua sendo uma escolha pessoal, e não uma justificativa aceitável para ferir o parceiro.