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Mercado de Trabalho

Portugal avança rumo à semana de 4 dias: Brasil embarca na ideia

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Já imaginou ter um dia a mais de descanso e, consequentemente, um dia a menos de trabalho na semana? Essa parece ser a mais nova aposta do mercado de trabalho, que está se tornando uma tendência global e, cedo ou tarde, deve acabar chegando até o Brasil.

Uma semana de trabalho de quatro dias é uma ideia que vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo. Trata-se de reduzir a carga horária semanal dos trabalhadores, mantendo o mesmo salário e benefícios, visando melhorar a produtividade, a qualidade de vida e o equilíbrio entre o trabalho e o lazer.

Mas, como essa proposta funciona, na prática? Quais podem ser as vantagens e os desafios de implementar uma mudança aparentemente tão brusca? E, o principal, quais são as perspectivas para o futuro do trabalho diante dessa tendência?

A semana de 4 dias pelo mundo

Recentemente, o governo de Portugal apoiou uma organização internacional que promove a semana de 4 dias, chamada de 4 Day Week Global. A parceria se deu após experiências feitas na Islândia e na Espanha, que incentivaram o governo lusitano.

A intenção do 4 Day Week, ou, semana de quatro dias, em português, é a de promover um debate nacional significativo sobre maneiras inovadoras de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho, incluindo o estudo da aplicação de experiências como a semana mais curta em diferentes setores de atuação.

Cabe destacar que o projeto em Portugal ainda se trata de um piloto, que funciona como um teste. No entanto, com base nos resultados, pode se tornar uma regra no país. Essa mesma situação pode se arrastar pelo mundo, caso as vantagens sejam realmente percebidas no novo regime de trabalho.

4 Day Week no Brasil?

Por mais que pareça impossível trabalhar apenas 4 dias da semana no Brasil, algumas empresas nacionais se comprometeram a passar por um teste semelhante ao que está sendo feito em Portugal, mesmo que sem o apoio formal do governo.

A tendência é que cada vez mais empresas adotem a semana mais curta, já que conforme os testes realizados pela organização global, os resultados são realmente surpreendentes. Por exemplo, confira o que aconteceu no Reino Unido:

  • Teste com 2,9 mil pessoas em 61 empresas;
  • 92% decidiu seguir com a semana de 4 dias;
  • Redução de 71% dos casos de síndrome do esgotamento profissional (ou burnout);
  • 15% dos trabalhadores alegaram não aceitar nenhum aumento para voltar à semana de 5 dias.

No Brasil, as empresas que queiram participar do teste da semana de 4 dias organizada pela 4 Day Week podem se inscrever até o fim de julho. Depois, serão realizadas sessões de preparação e a fase de planejamento, durante os meses de agosto e setembro.

Já em novembro, está previsto o início do teste efetivamente falando, que deve durar, no mínimo, seis meses. As empresas interessadas devem pagar uma taxa, que vai de R$ 5 mil até R$ 75 mil, a depender da quantidade de funcionários.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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