Portugal: Shopping no Porto vai ganhar CoWorking da DeHouse

A partir de outubro, o Península Boutique Center, localizado no Porto, ganhará uma nova dinâmica. A startup de coworking DeHouse firmou uma parceria com a Sonae Sierra para transformar um espaço no shopping em uma área de escritórios voltada para empresas. O objetivo é criar um novo ecossistema de negócios na Praça Bom Sucesso.

O projeto inicial do coworking tem capacidade para 260 estações de trabalho. O plano de investimento ainda está em andamento. A escolha por shoppings se deve à crescente tendência dos centros comerciais se tornarem espaços de trabalho, em vez de apenas locais de compras. Observando que o Península estava quase vazio, a equipe da DeHouse contatou a Sonae Sierra para a colaboração.

Fundada em 2021 por Tiago Carvalho Araújo e Tomás Pitta, a DeHouse já opera três espaços de coworking no Porto e dois em Braga, atendendo cerca de 800 clientes, 95% dos quais são empresas. Entre seus clientes estão empresas como Volkswagen Digital Solutions, Visma, Siemens, Web Summit, PwC, NTT Data e startups renomadas como Exclusible, Chainlink, Lympid, Realfevr e Utrust.

Coworking

Um coworking é um modelo de espaço de trabalho compartilhado onde profissionais independentes, freelancers, empreendedores e pequenas empresas podem alugar mesas ou escritórios por um período determinado, sem a necessidade de um compromisso de longo prazo. Esses espaços são projetados para promover um ambiente colaborativo e dinâmico, oferecendo uma alternativa flexível e econômica aos tradicionais escritórios privados.

Dentre suas características, denotam-se os espaços adaptáveis, pois oferecem opções de locação de mesa por dia, semana ou mês, adaptando-se às necessidades de profissionais e empresas de diferentes tamanhos e setores.

Também os ambientes diversos, pois a maioria dos espaços de coworking permite acesso a áreas de trabalho compartilhadas, salas privadas, salas de reunião e áreas de descanso, que podem ser utilizados conforme necessário.

Além disso, proporcionam infraestrutura compartilhada, pois em vez de investir em um escritório próprio e arcar com os custos de manutenção, aluguel e serviços, os usuários compartilham as despesas do espaço, o que reduz significativamente os custos operacionais, bem como serviços inclusos, visto que muitas vezes, coworkings incluem serviços como internet de alta velocidade, impressão, limpeza e até mesmo café e água, que estão inclusos no custo do aluguel.