Bancos
Poupança sofre maior retirada anual da história em 2022; saiba a razão
Aplicações em renda fixa ganham mercado.
A poupança sofreu sua maior retirada anual da história em 2022, segundo levantamento do Banco Central (BC).
De acordo com a autoridade monetária, os depósitos em caderneta de poupança superaram os saques em R$ 6,259 bilhões em dezembro.
Segundo a instituição financeira, este é o primeiro resultado positivo após seis meses seguidos de retiradas líquidas.
Também disse que em dezembro normalmente a poupança registra entrada líquida em virtude do recebimento do 13º salário. No mês passado, os brasileiros depositaram R$ 352,470 bilhões e sacaram R$ 346,211 bilhões na caderneta.
E acrescentou que no ano passado como um todo, os resgates superaram os depósitos. Foram R$ 103,237 bilhões, maior resgate líquido anual da série histórica do BC, calculada desde janeiro de 1995. Em 2021, a poupança registrou saída líquida de R$ 35,469 bilhões.
Poupança não é investimento
Da perspectiva financeira, a poupança não é e nunca foi uma espécie de investimento. Ela é, no máximo, uma reserva de emergência remunerada. Ou seja, ela está muito aquém de outras alternativas de renda fixa.
Essa retirada vultuosa, inclusive, se dá porque o brasileiro já descobriu o CDB, o CDI, bem como títulos do Tesouro. O primeiro diz respeito aos Certificados de Depósito Bancário.
Estes costumam estar disponíveis na maioria dos bancos – e, por essa comodidade, acabam sendo uma das primeiras opções para quem quer migrar o dinheiro da poupança para algo mais rentável.
Na prática, quem compra CDBs empresta dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito.
Por meio deles os bancos captam dinheiro oferecendo em troca uma remuneração – os juros – aos investidores, por um determinado período. Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas.
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI), por sua vez, é um título de curtíssimo prazo emitido pelos bancos. Entretanto, vale destacar que ele não é oferecido diretamente aos investidores individuais, mas serve para que os bancos emprestem e tomem recursos entre si de um dia para o outro. O CDI tem prazo de vencimento de um dia útil.
Por fim, os títulos do Tesouro representam produtos financeiros emitidos e garantidos pelo Governo, de rentabilidade pré-fixada conforme o prazo determinado para a sua maturidade.
Têm como principal objetivo, cobrir a necessidade de financiamento do Estado, bem como, incentivar a poupança e captação de investimento estrangeiro. Porém, representa ainda, um instrumento de política monetária capaz de controlar o nível das taxas de juros, a expansão monetária e consequentemente, a inflação.
Os Títulos do Tesouro são considerados um dos ativos financeiros de menor risco da economia de um País, por se tratar de um compromisso público do Governo, pelo que o risco de incumprimento é muito reduzido ou quase nulo.

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