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Poupança tem maior saldo negativo da série histórica para maio: R$ 11,747 bilhões
Resultado adverso decorre da diferença entre depósitos de R$ 330,199 bilhões, ante retiradas de R$ 341,946 bilhões
Maior saldo negativo da série histórica – iniciada em 1995 – para o mês, as cadernetas de poupança apuraram retiradas líquidas de R$ 11,747 bilhões, que corresponde à diferença entre resgates de R$ 341,946 bilhões, ante depósitos de R$ 330,199 bilhões.
Levando em conta o rendimento de R$ 5,705 bilhões, o saldo total no mês passado chegou a R$ 961,488 bilhões. Em maio do ano passado, os depósitos líquidos (saldo de aportes superiores aos resgates) somaram R$ 3,514 bilhões.
Como retrato do cenário adverso atual, composto por juros elevados (a reboque da política de aperto monetário ‘conduzida’ pelo Banco Central, desde agosto de 2022), inflação idem e alto endividamento da população, a economia nacional chega à metade do ano sem registrar entrada líquida de recursos na poupança, em mês algum de 2023, que acumula perdas de R$ 69,231 bilhões, de acordo com dados divulgados, nesta terça-feira (6) pelo Banco Central (BC).
Na verdade, o desempenho ruim da poupança este ano representa o agravamento de uma situação já negativa em 2022, que terminou com uma captação líquida negativa de R$ 103,237 bilhões, o pior ano na história da poupança. Em 2021, o quadro já não era muito diferente, quando o saldo das cadernetas havia caído para R$ 1,030 trilhão.
Levando em conta que hoje a taxa Selic está em 13,75% ao ano (maior nível em seis anos e meio), a remuneração da poupança é feita pela taxa referencial (TR) – que corresponde a 0,1784% ao mês ou 2,16% ao ano – acrescida de uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Mas quando o patamar da Selic fica abaixo de 8,5% ao ano, a atualização das cadernetas acompanha a variação da TR, mais 70% da taxa básica de juros.
Com a retirada de maio, as cadernetas já somam quase R$ 70 bilhões (R$ 69,23 bilhões) – resultado de depósitos de R$ 1,53 trilhão, menos retiradas de R$ 1,6 trilhão – nos cinco primeiros meses do ano, novo recorde de evasão de recursos para esse período.
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