Commodities
Preço da gasolina cai 6,1% e do diesel, 8,1%
Reduções anunciadas pela Petrobras entram em vigor amanhã (7)
A partir de amanhã (7) passam a vigorar os novos preços da gasolina e do diesel, conforme anúncio feito, nessa terça (6) pela Petrobras, a respeito desses combustíveis vendidos às distribuidoras por suas refinarias. Enquanto a primeira sofreu redução de 6,1% (o valor do litro cai de R$ 3,28 para R$ 3,08), o segundo recuou 8,1% (o litro cai, em média, de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro).
Em nota, a estatal salientou que ”considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba”.
Esse reajuste, para baixo, da gasolina, foi o primeiro feito pela petroleira, em mais de três meses, uma vez que a última redução do combustível, de 7%, ocorreu em 1º de setembro deste ano – a quarta seguida, desde julho.
No que se refere ao diesel, a nota da Petrobras esclarece que “considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 4,04 a cada litro vendido na bomba”, informou a Petrobras. Nesse caso, a última redução do insumo, de 5,8%, foi aplicada em 19 de setembro último, a terceira seguida, desde agosto.
Uma vez mais, como justificativa, a estatal argumentou, também em nota, que as reduções aplicadas “acompanham a evolução dos preços de referência, o preço de paridade de importação (PPI), e são “coerentes” com a prática de preços da Petrobras, que “busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
No plano internacional, desde meados de novembro último, as cotações externas, tanto da gasolina quanto do diesel têm recuado, acompanhando o declínio da cotação do petróleo em nível global.
Embora leve em conta o PPI, a petroleira buscou, este ano, ajustar o método de precificação dos combustíveis, tendo em vista fazer uma ‘blindar’ o mercado nacional da volatilidade mundial, como acentuaram, ontem (5) executivos da estatal a integrantes da equipe de transição do governo eleito.
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