Commodities
Preço do barril tipo Brent recua 2,7% a US$ 79,94
No menor patamar em três semanas, commodity reflete temor do mercado de novo ‘repique’ de juros pelo Fed
Em meio à uma sessão volátil, os preços do petróleo caíram ao patamar mais baixo em três semanas, mesmo após a divulgação de dados positivos em relação à criação de emprego nos Estados Unidos, mantendo a expectativa de nova alta dos juros, pilotada pelo Federal Reserve (Fed), banco central ianque, ao mesmo tempo em que investidores buscavam novas informações sobre o embargo da União Europeia (UE) aos derivados de petróleo russos. O Kremlin, por sua vez, reagiu à iniciativa da UE, afirmando que ela poderá produzir ‘maior desequilíbrio’ nos mercados globais de energia.
Retratando essa realidade complexa, os contratos futuros de petróleo Brent (referência internacional) amargaram redução de US$ 2,23, o que corresponde a uma queda de 2,7%, a US$ 79,94 o barril, depois de atingir a máxima de US$ 84,20. Já a mínima da sessão (US$ 79,72) foi a menor desde 11 de janeiro deste ano.
O petróleo ianque WTI, por seu turno, igualmente recuo US$ 2,49, o equivale a US$ 73,39, após ser negociado após ser negociado na margem de US$ 73,13 a US$ 78 dólares, cotação considerada a mais baixa, desde 5 de janeiro.
Embora a expansão do emprego nos EUA em janeiro último tenha demonstrado a persistência e resiliência do país, analistas admitem que a acomodação dos ganhos salariais permitirá ‘algum conforto’ para que autoridade monetária local seja menos ‘impetuosa’ no aumento dos juros, como instrumento de combate à inflação estadunidense.
Para o analista do Price Futures Group, Phil Flynn, “o mercado não consegue decidir se deve ficar nervoso com uma recessão ou mais preocupado com a agressividade do Federal Reserve com as taxas de juros”. Caso se acentuem as elevações de juros ao longo deste ano, o fato reacenderia as especulações em relação a sequelas, como a desaceleração econômica, tanto nos EUA quanto na Europa. No momento, porém, o Fed tem dados sinais de que pretende manter ‘taxas mais brandas’, mantendo sob controle o custo dos empréstimos.

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