Preço dos combustíveis pode mudar! A retomada dos impostos é discutida pelo Governo

A desoneração dos impostos sobre os combustíveis foi tomada pelo Governo anterior como meio de frear a alta dos preços, no entanto, a medida provisória foi estendida até o dia 28 de fevereiro.

Caso os impostos sobre a gasolina e o etanol voltem, é possível que os brasileiros vejam as mudanças no bolso quando forem abastecer seus veículos.

A decisão final ainda não foi tomada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne no Palácio do Planalto hoje, dia 27, com ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa, além do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutir o assunto.

A discussão é sobre a volta dos impostos, Pis e Cofins, sobre o valor da gasolina e do etanol, ou a permanência da medida que os desonera.

Enquanto o biodiesel, óleo diesel e o gás de cozinha têm a medida de desoneração prolongada até o dia 31 de dezembro de 2023, os dois combustíveis têm a sua data para acabar bem próxima, dia 28, terça-feira.

A ideia de acabar com a desoneração é pensar justamente nos impactos aos cofres públicos, que a medida acaba por trazer, visto que, enquanto traz alívio ao bolso dos cidadãos, traz pressão aos cofres.

A retomada dos impostos sobre os combustíveis acaba por trazer reações diversas da equipe de Lula. Por um lado, a volta dos impostos aumentará a arrecadação federal. Por outro, o aumento no preço do combustível pode trazer efeitos negativos à imagem do novo Governo.

Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), caso a desoneração seja retirada e nenhuma outra medida para conter os preços seja aplicada, o valor do álcool deverá subir R$ 0,24 e o valor da gasolina subirá R$ 0,69.

O aumento dos preços, com certeza, não irá agradar aos cidadãos, principalmente aqueles que utilizam seu veículo como meio principal de locomoção ou o utilizam para trabalhar, como Ubers, taxistas e motoristas de delivery.

A decisão final deverá ser tomada até o dia 28, terça-feira, último dia de vigência da atual Medida Provisória que impede a cobrança dos impostos sobre o valor dos combustíveis.