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Economia

Preços ao produtor no Brasil registam em outubro a maior alta da série com pressão de alimentos

Índice de Preços ao Produtor (IPP) disparou 3,40% em outubro na comparação com setembro.

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Os preços ao produtor brasileiro tiveram em outubro o maior salto da série histórica, resultado principalmente da elevação dos alimentos e dos produtos da indústria de extração, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) disparou 3,40% no mês passado ante setembro, maior alta desde que os números começaram a ser registrados em janeiro de 2014.

No acumulado de 12 meses, o índice já sobre 19,08%, contra 15,86% em setembro. A alta de outubro corresponde ao 15º aumento consecutivo na base mensal e representa firme aceleração em relação ao avanço de 2,34% vista em setembro

Das 24 atividades analisadas, 23 tiveram alta de preços em outubro, versus 21 em setembro.

A atividade de alimentos, cujo peso é maior no índice geral com cerca de um quarto do indicador, teve acréscimo de 4,60% no mês. Em 12 meses, a alta acumulado totaliza 35,89%, maior variação da série.

“Em termos de grupo, os preços dos produtos de fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais e de fabricação e refino de açúcar tiveram variações acima da média do setor na comparação de outubro contra setembro, de 13,48% e 4,98%, respectivamente”, disse Alexandre Brandão, gerente da pesquisa.

As indústrias extrativas, cujos preços saltaram 9,71% em sua sétima alta seguida no ano, também foram destaque no levantamento. O IBGE afirmou que o resultado vem, em parte, da desavalorização do real contra o dólar e do movimento dos preços globais de óleo bruto de petróleo e minérios de ferro e seus concentrados.

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