Preços do milho devem registrar leve alta

De acordo com informações da TF Agroeconômica, nos meses de novembro e dezembro, a tendência do milho deve ser de leve alta. Segundo a consultora, daqui para frente os preços do produto devem, primeiramente, passar por um período de acomodação. Isso porque os compradores estão abastecidos e fora de mercado e os vendedores estão capitalizados e também fora de mercado para os preços atuais. “Mas entre a segunda quinzena de novembro e a segunda quinzena de dezembro poderão subir levemente para R$ 90, R$91, porém sem voltar aos R$ 100,00 por saca, diante da redução dos estoques e antes da entrada da safra de verão”, informa a TF.

Nos Estados do Rio Grande do Sul e Paraná, a partir da segunda semana de janeiro, quando a colheita de milho começa a ganhar volume, haverá queda nos preços da safra de verão, que atualmente estão na faixa de R$ 85 em janeiro e R$ 80 em fevereiro.

A TF Agroeconômica ainda acrescenta acredita que os preços comercializadas atualmente ainda estão levemente superiores e devem ser aproveitados. Por outro lado, em virtude dos problemas que o milho encontra na Argentina e com a alta do dólar, os preços do produto importado tendem a permanecer fora de qualquer competição no território brasileiro.

Além disso, o preço do milho importado voltou a ser mais caro do que o produto local. “O mercado de commodities é um mercado de vasos comunicantes: quando falta mercadoria em um lugar, busca-se em outro e foi isto que aconteceu e que muitos produtores não entenderam. Pensaram erradamente que eles seriam os únicos fornecedores e que o mercado pagaria o preço que eles quisessem. Não é assim em nenhuma parte do mundo”, conclui.