Prejuízo da CVC sobe 16,6% no 3TRI23, para R$ 87,5 mi

O prejuízo líquido da CVC (CVCB3) subiu 16,6% no 3TRI23, para R$ 87,5 milhões  frente o prejuízo de R$ 75 milhões do terceiro trimestre de 2022.

De acordo com o balanço, em termos ajustados obteve lucro líquido de R$ 36,3 milhões e a administração explicou, em nota, que o aumento do prejuízo se deve “majoritariamente ao registro de impairment de ágio da Submarino Viagens, em decorrência da revisão do plano de negócios, com redução das operações em parcerias, o que ocasionou uma perda no valor recuperável; marcação à mercado do bônus de subscrição e impairment sobre ativos fiscais diferidos”.

Também disse que ajustado pelas baixas contábeis de investimentos passados e a marcação a mercado do bônus de subscrição, a empresa reverteu “uma trajetória de prejuízos acumulados desde o início da pandemia”.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado ficou em R$ 96 milhões, uma melhora de 34,3% na comparação anual. Sem ajustes, o Ebitda somou R$ 19,7 milhões, uma piora de 61,2%.

A ação CVCB3 encerrou o dia 3 cotada a R$ 3,25.

CVC (CVCB3)

Ainda de acordo com o balanço, a receita líquida subiu 11,3% no trimestre, para R$ 375,8 milhões e, no B2C, houve 33,7% de aumento na receita.

A operação B2B, por sua vez, recuou 1,8% e as reservas confirmadas totalizaram R$ 3,7 bilhões no trimestre, queda de 4,3% na base anual.

O Take Rate (percentual de receita líquida sobre reservas) marcou 9,6% no período, e as despesas gerais e administrativas alcançaram R$ 172,6 milhões no trimestre, queda de 22,7%.

O relatório mostra, ainda, que o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 60,1 milhões no período, queda de 13,2%, quando comparado com o mesmo período de 2022.

Por fim, em 30 de setembro a dívida liquida totalizava R$ 639,2 milhões, aumento de R$ 393,5 milhões ante a 30 de junho.