Prejuízo líquido da Lojas Quero-Quero avança 60,5% no 3TRI23, para R$ 12,2 mi

O prejuízo líquido da Lojas Quero-Quero (LJQQ3) avançou 60,5% no 3TRI23, para R$ 12,2 milhões frente os R$ 7,6 milhões do terceiro trimestre de 2022.

De acordo com o balanço, divulgado ontem, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de R$ 25,4 milhões, alta anual de 26,9%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda ajustada de 0,8 p.p. (pontos percentuais), para 4,2%.

Já a receita bruta somou R$ 715,6 milhões no trimestre, alta de 3,4% na comparação com igual etapa de 2022.

Também traz que o indicador Vendas Mesmas Lojas (SSS) subiu 18,1% no trimestre (+63,6% no total de vendas Varejo), e o lucro bruto atingiu a cifra de R$ 218,8 milhões no período, alta de 15,8%.

A margem bruta, por sua vez, alcançou 35,2% no período, alta de 3,7 p.p. frente a margem do 3T22, e as despesas operacionais somaram R$ 200,7 milhões no período, alta de 15,8% na base anual.

A ação LJQQ3 encerrou o dia 30 cotada a R$ 3,82.

Lojas Quero-Quero (LJQQ3)

Ainda de acordo com o balanço, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 34,9 milhões no período, queda de 29,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Por fim, em 30 de setembro de 2023 a dívida líquida da companhia era de R$ 17,2 milhões, contra R$  80,1 da mesma etapa de 2022.

Alaska

Vale lembrar que uma das principais gestoras do país, a Alaska, já tem 20% da rede varejista, que passou de 500 unidades no ano passado, em mais de 400 cidades, e vem apontando um cenário mais desafiador dado o ambiente macroeconômico (juros altos que inibem consumo) e concorrencial, com maior guerra de preços.

A Quero-Quero é presidida, desde 2009, por Peter Furukawa, oriundo da Advent, private equity que foi controlador da varejista e a levou à bolsa de valores. O conselho é comandado por Christiano Galló, sócio da Quartz Gestão de Recursos e filho de José Galló, chairman da Renner.