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Presidente da Petrobras quer RLAM de volta

Refinaria Landulfo Alves Mataripe.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) está considerando a recompra da Refinaria Landulfo Alves Mataripe (Rlam) na Bahia, conforme confirmado pelo presidente da estatal durante uma coletiva de imprensa.

O controle da refinaria foi adquirido há pouco mais de dois anos pelo grupo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mencionou que as negociações estão em andamento e que a recompra da Rlam é uma possibilidade, embora não seja o foco principal das discussões.

A Refinaria de Mataripe é operada pela Acelen, pertencente ao grupo Mubadala, que a adquiriu por US$ 1,8 bilhão durante o governo Jair Bolsonaro. Desde então, o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis na Bahia ultrapassou a média nacional.

Jean Paul Prates detalhou que a Petrobras planeja investir US$ 5 bilhões nas áreas de refino, transporte e comercialização entre 2024 e 2028, o que pode incluir aquisições.

A proposta de reestatização da Rlam tem sido apoiada por membros do governo Lula, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou em setembro deste ano que a RLAM era um “ativo histórico da Petrobras que nunca deveria ter sido vendido”.

A ação PETR4 encerrou o dia 24 cotada a R$ 35,27.

Petrobras (PETR3; PETR4)

Vale lembrar, ainda, que a estatal está atualmente em negociações para formar um acordo com a gigante saudita Aramco, que detém os direitos de uso da marca de gasolina brasileira no Chile.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou à EFE que durante a estadia conjunta no Chile, iniciaram conversações para criar uma estratégia visando ingressar no mercado de produtos em toda a América Latina.

Além das negociações com a Aramco, Prates expressou o interesse da Petrobras em revitalizar suas operações na Bolívia, desenvolver uma vasta reserva de gás natural no Caribe colombiano, expandir seus negócios de gás natural na Argentina e competir por concessões para explorar áreas marinhas no Suriname.

Segundo Prates, com o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência do Brasil, a Petrobras, uma empresa com ações na bolsa mas controlada pelo Estado, busca priorizar novamente a América Latina, uma região que havia sido deixada em segundo plano.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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