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Economia

Presidente do BC do Japão sinaliza que pode prorrogar auxílio a empresas atingidas pela pandemia

Banco do Japão pretende trabalhar alinhado ao governo, colaborando na luta contra os obstáculos à recuperação do país.

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O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que a autoridade monetária poderá prorrogar seus programas destinados a aliviar tensões de financiamento corporativo, cujo fim está previsto para o início do próximo ano, considerando que a pandemia de coronavírus continua mantendo as perspectivas econômicas altamente incertas.

Kuroda reforçou ainda a resolução do Banco do Japão de trabalhar alinhado ao governo, colaborando na luta contra os obstáculos à recuperação do país, como as consequências das tensões sino-americanas e do protecionismo, por exemplo.

“Há uma boa possibilidade de estendermos o prazo para os programas, se necessário, dependendo do impacto da Covid-19”, disse o presidente da instituição em entrevista coletiva após reunião online com líderes empresariais em Osaka, oeste do Japão, nesta quarta-feira (23).

Ainda de acordo com o representante do banco central do Japão, a decisão será tomada no momento apropriado e que a instituição não irá esperar até o último minuto.

Como medidas de enfrentamento da crise, o Banco do Japão aumentou as compras de dívida corporativa e criou um mecanismo de empréstimo para injetar dinheiro nas empresas atingidas pela Covid-19, a fim de amortecer o golpe econômico da pandemia. Ambos os programas terminam em março do próximo ano, a menos que a diretoria do banco central decida estender o prazo.

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