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Economia

Prévia do PIB indica queda recorde de 11% no segundo trimestre

Em maior tombo da economia desde 2003, essa é a segunda queda consecutiva em comparação trimestral.

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O Brasil registrou, no segundo trimestre de 2020, o maior tombo da economia desde 2003, quando teve início a série história do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). A contração de 11% em relação ao trimestre anterior foi divulgada nesta sexta-feira, 14. 

A queda foi a segunda consecutiva na comparação trimestral. No primeiro trimestre deste ano já havia sido apontada uma compressão de 2% em relação ao trimestre anterior, intensificada com a queda em março, que foi de 6,1%.

Porém, o tombo recorde do segundo trimestre deste ano foi atraído pela queda histórica de abril, alcançando os 9,6%. Após o encolhimento, vieram os percentuais positivos de maio, de 1,6%, e de junho, de 4,9%, mas que ainda não supriram as reduções. Em relação ao mesmo período de 2019, junho assinalou contração de 7%.

Os registros de junho respingam a atuação dos setores da indústria e de serviços. A área industrial apontou um crescimento de 8,9%, em um segundo mês consecutivo de números positivos. Já o segmento de serviços contou com junho como o primeiro mês positivo desde o início da intensificação da pandemia de Covid-19 no país.

De acordo com as projeções do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), a economia brasileira só voltaria aos níveis pré-crise em 2022, principalmente se houver ausência de medidas de auxílio do governo. “Se a gente tiver uma paralisação desses benefícios, vamos ver essa questão da piora da renda e da dificuldade recuperação no ano que vem. A situação fiscal e do mercado de trabalho são as principais preocupações para 2021”, afirmou a economista do Ibre, Luana Miranda.

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