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Moedas

Produção de dinheiro no Brasil: custos, desafios e alternativas digitais

Fabricação de dinheiro no Brasil envolve altos custos e desafios, enquanto criptomoedas emergem como uma alternativa.

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No coração do Rio de Janeiro, a Casa da Moeda do Brasil é responsável pela produção de bilhões de cédulas e moedas anualmente. Entretanto, o custo elevado desse processo levanta questões sobre a viabilidade econômica da produção de dinheiro físico no país.

Nos últimos anos, a demanda por formas alternativas de pagamento, como cartões e transferências eletrônicas, tem crescido significativamente. Com o avanço das transações digitais, a relevância das moedas tradicionais é constantemente questionada.

Esse crescimento reflete uma mudança nos hábitos de consumo, impulsionada pela tecnologia e pela busca por maior praticidade. Mesmo com a inovação tecnológica, a Casa da Moeda registrou, em 2019, seu terceiro ano consecutivo de prejuízo financeiro.

Custo de produção de moedas e cédulas

Produzir moedas no Brasil é um processo dispendioso. O custo de fabricar uma moeda de 5 centavos, por exemplo, é 30 centavos, enquanto uma moeda de 10 centavos custa 40 centavos.

Em contrapartida, as cédulas, como a de R$ 200, apresentam um custo de produção mais equilibrado, sendo 32 centavos por unidade. Este cenário destaca o desafio financeiro enfrentado pela Casa da Moeda.

Em novembro de 2020, uma Medida Provisória foi proposta para retirar a exclusividade da Casa da Moeda na produção do real. Embora não tenha sido aprovada, tal proposta sinaliza a busca por reformas no setor.

Além disso, a possível privatização dessa instituição levanta debates sobre o futuro do dinheiro físico no Brasil.

Criptomoedas: uma alternativa emergente

As criptomoedas estão se popularizando como uma alternativa ao dinheiro físico. Sem depender de bancos centrais ou intervenção estatal, essas moedas virtuais ganham força em um mercado que valoriza a descentralização e a privacidade.

Transações com criptomoedas não exigem informações pessoais e oferecem custos de transação próximos a zero.

Apesar de o Bitcoin ser a criptomoeda mais conhecida, diversas outras opções estão disponíveis. Essas moedas digitais oferecem a mesma funcionalidade das tradicionais, permitindo a aquisição de bens e serviços.

Com a evolução tecnológica, essas opções estão se tornando cada vez mais viáveis no mercado atual.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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