Commodities
Produção de Petrobras cresce 8,8% no terceiro trimestre do ano (3T23)
Total de 2,877 milhões de barris diários de óleo equivalente supera em 9,1% o trimestre anterior
Com uma produção média de 2,877 milhões de barris diários de óleo equivalente (boe, petróleo e gás natural), a Petrobras encerrou o terceiro trimestre do ano (3T23) com uma alta de 8,8% para igual período do ano passado (3T22), e avanço de 9,1%, ante o trimestre anterior (2T23). Essas informações, constantes do relatório de produção, foram divulgadas pela petroleira nesta quinta-feira (26).
Como fatores para o crescimento da atividade, a estatal apontou o melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal; a redução do volume de perdas por paradas e manutenções e do “ramp-up” (aumento maciço na produção de produtos/serviços vendidos), das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e FPSO Anna Nery, no campo de Marlim.
Pelo critério comercial, a produção de óleo e gás atingiu 2,537 milhões de boe/d, o que corresponde a uma alta de 8,9% ante o terceiro trimestre de 2022 (3T22), e uma expansão de 9,7%, em comparação com os três meses anteriores (2T23).
Se considerado apenas o petróleo, a produção chegou a 2,318 milhões de barris por dia (bpd) no terceiro trimestre deste ano (3T23) o que corresponde a uma elevação de 9,6% para igual período de 2022 (3T22). Em comparação com o trimestre concluído em junho, o avanço foi de 10,3%. Já a produção de gás somou 525 mil boe/d, o equivalente a um crescimento de 6,3%, no comparativo anual, e alta de 4,8% perante o segundo trimestre de 2023 (2T23).
Na região do pré-sal, de julho a setembro, foram extraídos, em média, 1,872 milhão de bpd, o que representa alta de 16,3% ante o terceiro trimestre de 2022 (3T22) e elevação de 9,6% ante o segundo trimestre deste ano (2T23).
Paralisações à vista – Enquanto a Petrobras bate recordes de produção, os petroleiros devem iniciar, a partir dessa sexta-feira (27), paralisações nas unidades operacionais e administrativas, além de subsidiárias da companhia em todo o país, as quais devem, a princípio, se estender até a próxima terça-feira (31). Na pauta de reivindicações da categoria, anistia a sindicalistas demitidos durante o governo Bolsonaro; reajuste de 3,8% de reposição de perdas; equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias, além de ganho real de 3%.
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