Economia
Produção de petróleo da União ultrapassa 100 mil barris diários em outubro
Dados da PPSA.
A produção de petróleo da União alcançou um novo marco em outubro, superando pela primeira vez a marca de 100 mil barris por dia (bpd), totalizando 104 mil bpd. Esse desempenho representa um crescimento de 4,4% em relação a setembro, quando a produção foi de 99 mil bpd, o maior volume até então.
Com esse resultado, a União se consolidou como a quinta maior produtora de petróleo no Brasil, posição inédita para a estatal. Os dados foram divulgados dia 16 pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), a empresa responsável pela gestão dos contratos de comercialização de petróleo da União.
A maior parte da produção está vinculada aos contratos de partilha, modelo instituído pela Lei Federal 12.351/2010. Nesse regime, as empresas petrolíferas vencedoras de licitações para explorar petróleo em áreas determinadas oferecem ao Estado uma parte do excedente produzido. Em outubro, a produção proveniente desses contratos somou 100,13 mil bpd, enquanto 3,48 mil bpd corresponderam aos Acordos de Individualização da Produção (AIPs), que envolvem áreas fora da concessão inicial.
Petróleo da União
O avanço registrado em outubro foi impulsionado principalmente pela produção excedente no Campo de Sépia, um dos principais responsáveis pelo crescimento. Projeções da PPSA indicam que, até 2030, a produção da União poderá ultrapassar os 500 mil bpd.
Além do petróleo, a produção de gás natural também atingiu números recordes, com 255 mil metros cúbicos por dia, um aumento de 57% em relação a setembro. Desde 2017, a produção acumulada de petróleo e gás natural da União soma, respectivamente, 62,5 milhões de barris e 277 milhões de metros cúbicos de gás.
PPSA
A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) é uma empresa estatal brasileira criada em 2013 com a responsabilidade de gerenciar e comercializar a produção de petróleo e gás natural nas áreas do pré-sal, que são campos de exploração localizados em águas profundas da costa brasileira.
A PPSA atua principalmente como gestora dos contratos de partilha de produção, um modelo de exploração adotado no Brasil desde 2010, em que as empresas petrolíferas que vencem as licitações para explorar essas áreas devem oferecer ao Estado um percentual do excedente de petróleo produzido.

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