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Produção e emprego na indústria apresentam recuo em julho, ante junho
Enquanto a primeira atingiu 47,8 pontos, o segundo não passou de 48,4 pontos, ambos com viés negativo
Sinalização de tendência declinante, pela segunda vez consecutiva, a produção da indústria apresentou queda em julho deste ano, assim como o nível de emprego no setor, pela décima vez seguida, conforme apontam dados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que levam em conta a escala de 50 pontos. Abaixo dessa marca, há queda, e acima, avanço.
Por esta sistemática, o estudo mostrou que o índice de evolução da produção no mês passado ficou em 47,8 pontos, o que representa redução, ante junho, além de estar abaixo da média para o mês, de 51 pontos.
Para o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, “apesar de se encontrar em patamar de queda pelo segundo mês consecutivo, a produção está com queda menos intensa e disseminada em julho, na comparação com junho”.
De igual modo, o índice de evolução do número de empregados não passou de 48,4 pontos em julho, indicando viés negativo para a criação de novos empregos no setor.
Na avaliação da CNI, “esse resultado não é usual para o período, visto que o valor médio do índice de evolução da produção para os meses de julho é de 51,0 pontos, ou seja, a produção industrial usualmente aumenta na passagem de junho para julho”.
Outro indicador relevante do setor secundário da economia, a utilização da capacidade instalada (uci) apresentou estabilidade em julho, permanecendo em 69% (o mais baixo para o mês, nos últimos três anos), a exemplo de junho, consolidando tal tendência, pelo terceiro mês seguido. Já pelo critério de utilização da capacidade instalada efetiva, esta repetiu o patamar de junho, de 42,6 pontos.
O índice de evolução do nível de estoques, por sua vez, acusou ligeiro avanço, passando de 51,3 pontos para 51,6 pontos em julho. “Ao situar-se acima da linha divisória de 50 pontos, o índice mostra que o nível de estoques de produtos finais efetivo ao fim de julho está acima do planejado pelas empresas”, assinala nota da confederação.
Diferentemente do viés negativo dos tópicos anteriores, o índice de expectativa de demanda de agosto manteve o mesmo patamar de julho, permanecendo em 55,6 pontos, o que revela otimismo do empresário industrial.
Ao contrário do declínio apresentado em julho, o índice de expectativa de número de empregados exibiu expansão discreta, ao avançar 0,3 ponto, para 51,4 pontos. Em contraponto, o índice de compras de matérias-primas recuou 0,7 ponto neste mês, indo a 52,8 pontos.
Ao mesmo tempo, o indicador que mede a expectativa de quantidade exportada caiu 1,4 ponto, embora mantendo o nível favorável de 50,8 pontos, enquanto a intenção de investimento revelou retração de 0,6 ponto, indo a 53,5 pontos. Para chegar aos resultados citados, a Sondagem Industrial ouviu 1.625 empresas, no período de 1ª a 9 de agosto.
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