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Commodities

Produção industrial chinesa ‘fraca’ e demanda global idem mantêm petróleo no ‘vermelho’

WTI, caiu mais 2%, a US$ 68,09 o barril, e o Brent recuou 1,2%, a US$ 72,66 o barril

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O recuo da produção industrial chinesa pelo segundo mês consecutivo (o indicador PMI recuou para 48,8 este mês, inferior ao de abril, de 49,2) e o consequente temor de que a demanda pela commodity continuará fraca no restante do ano são fatores que contribuíram para que as cotações do petróleo apresentassem nova queda, na sessão desta quarta-feira (31).

No paralelo, a perspectiva de o Federal Reserve (Fed), o bc dos EUA, aumentar, ainda mais, o aperto monetário no país alavanca a valorização do dólar, encarecendo o petróleo bruto cotado no padrão monetário ianque para aqueles que o adquirem em outras moedas.

Ante à essa miríade de fatores, o tipo WTI (referência ianque) registrou queda de 2% –  desvalorização de US$ 1,37 – indo a US$ 68,09 o barril, depois de baixar a US$ 67,07 na mesma sessão, cotação mais baixa em quatro semanas. Ao mesmo tempo, o tipo Brent (referência global) caiu 1,2%, cotado a US$ 72,66 o barril – depois de descer à mínima de US$ 71,53.

Nesse caldo de ingredientes ‘explosivos’ se insere a divulgação, breve, de dados semanais relativos aos estoques de petróleo bruto, gasolina e destilados dos Estados Unidos, após uma liquidação do mercado, realizada pelo American Petroleum Institute (API).

A expectativa de analistas é de que os estoques ianques registrem uma queda de 1,1 milhão de barris, bem menor do que a redução de 12,5 milhões de barris, relatada na semana até 19 de maio. No caso da gasolina, a baixa de estoque seria de 369 mil barris, ao passo que o estoque de destilados teria recuado outros 118 mil barris.

Segundo estudos do mercado, os preços do petróleo já recuaram mais de 16%, desde o início do ano, a reboque da inconsistente retomada econômica da China, associada ao maior rigor da política monetária do Fed, que aumentou em 5%, nos últimos 16 meses, as taxas de juros estadunidenses.

Por fim, pairam muitas dúvidas entre especialistas quanto à resolução da Opep+, em sua próxima reunião, no que se refere a adotar ou não um novo corte de produção da commodity.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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