Qual o valor da aposentadoria de Michel Temer?

A aposentadoria de Michel Temer, ex-presidente do Brasil, é um tema que sempre desperta curiosidade e gera debates.

Com um salário que muitos consideram invejável, Temer se aposentou aos 55 anos e desfruta de benefícios que continuam a ser discutidos até hoje.

Com patrimônio declarado de mais de 7 milhões de reais, o ex-presidente reacende o debate sobre os privilégios de políticos no cenário brasileiro, pois esse ainda é um tema que gera polêmica e muita discussão.

Aposentadoria de Temer e a discussão sobre os direitos políticos no Brasil – Imagem: Celso Pupo/Shutterstock/Reprodução

Qual é o valor da aposentadoria de Temer, afinal?

Michel Temer se aposentou em 1996, aos 55 anos, como procurador do Estado de São Paulo. Desde então, recebe um vencimento bruto de R$ 66.307,51. No entanto, devido ao teto constitucional, o valor líquido que Temer efetivamente recebe é de R$ 27.225,96.

Em 2017, ele perdeu temporariamente o benefício por não realizar a “prova de vida”, mas logo regularizou a situação e retomou a aposentadoria.

Benefícios pós-presidência

Além da aposentadoria, Temer mantém uma série de benefícios como ex-presidente. Segundo dados do Portal da Transparência, em 2022, a Presidência da República gastou R$ 910 mil com despesas relacionadas a Temer.

Tais gastos incluem assistência pessoal, segurança e o uso de dois veículos oficiais com motoristas, totalizando um custo adicional de R$ 74 mil ao Estado em setembro do mesmo ano.

Patrimônio do ex-presidente do Brasil

Em 2014, Michel Temer declarou um patrimônio total de R$ 7.521.799,27. Entre seus investimentos, destacam-se R$ 2.279.236,75 aplicados em um CDB do Banco Santander e participações na empresa Tabapuã Investimentos, avaliadas em R$ 2.209.900.

Além disso, ele possui dois automóveis, incluindo um modelo de luxo avaliado em R$ 332 mil, terrenos em Tietê (SP) e um prédio de 370 metros quadrados em São Paulo.

A discussão sobre privilégios

A situação financeira de Michel Temer após deixar a presidência levanta questionamentos sobre os privilégios concedidos a ex-presidentes no Brasil.

O custo elevado dos benefícios oferecidos, com a aposentadoria considerável, provoca debates acalorados sobre a justiça e a necessidade desses privilégios.

A aposentadoria de Michel Temer aos 55 anos, com um salário que causa inveja, e os benefícios que continua a receber como ex-presidente, são exemplos claros de como o sistema previdenciário e de custeio de ex-líderes no Brasil pode ser um tema controverso.

O debate sobre a necessidade e de alguns privilégios é contínuo e reflete a complexidade das políticas públicas e da gestão de recursos no país.

A trajetória de Temer, tanto política quanto financeira, continuará a ser observada e analisada, servindo como um ponto de referência nas discussões sobre os direitos e os benefícios de figuras públicas após o término de seus mandatos.