Commodities
Queda de estoques nos EUA não evita recuo do petróleo
Enquanto o tipo WTI baixou 2,01% a US$ 79,16, o Brent recuou 1,95% a US$ 83,12
A pressão de alta em potencial do petróleo – representada pela queda acentuada de estoques nos Estados Unidos – foi, em parte, neutralizada pela maior demanda de produtos refinados por parte dos investidores, antes mesmo da temporada de verão, o que levou a um recuo expressivo dos contratos futuros da commodity, na sessão desta quarta-feira (19).
Também pesa na desvalorização do insumo energético, o fato de o dólar estadunidense estar mais forte, o que, em tese, poderia afetar a demanda global por petróleo, além de dados econômicos desiguais na China e o corte de produção, anunciado em 2 de abril, pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Rússia e outros aliados do grupo Opep+.
Em decorrência desses fatores, o barril do tipo WTI (referência ianque) exibiu o menor preço em três semanas – a despeito da redução significativa dos estoques estadunidenses – em que o contrato com entrega prevista para junho próximo teve recuo de 2,10%, sendo cotado a US$ 79,16 – valor mais baixo desde 31 de março. Já o tipo Brent (referência mundial) para igual mês recuou 1,95% a US$ 83,12.
Como plano de fundo, o relatório do Departamento de Energia dos EUA revelou que os estoques de petróleo dos EUA recuaram 4,581 milhões de barris na semana passada, encerrada em 14 de abril. Com essa baixa, os estoques da commodity totalizaram 465,968 milhões de barris.
“Os estoques de petróleo bruto registraram uma queda sólida no relatório da EIA desta semana, já que tanto as refinarias quanto as exportações aumentaram”, disse Matt Smith, da Kepler, em um e-mail. “A gasolina mostrou uma construção modesta, enquanto os destilados mostraram uma queda menor. Ambos estão agora em alta ano a ano com base em suas médias móveis de 4 semanas”, analisa o relatório do departamento estadunidense.
A maior disposição dos investidores foi estimulada por dados da inflação do Reino Unido, acima da previsão inicial, o mesmo ocorrendo na chamada zona do euro, o que mantém a expectativa de mais aperto monetário pelos bancos centrais do velho continente.

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