Bancos
Queda de inflação ianque e aperto monetário perto do fim ‘derrubam’ petróleo
Desaceleração inflacionária dos EUA e final de ciclo altista dos juros pelo Fed se refletem em recuo da commodity
A ‘perda de força’ da inflação ianque e, em consequência, o iminente fim do aperto monetário empreendido, há meses, pelo Federal Reserve (Fed), estão entre os fatores determinantes da queda das cotações futuras do petróleo, na sessão desta sexta-feira (14).
Como reflexo de tal cenário, o barril do tipo Brent (referência global) com vencimento em setembro próximo, recuou 1,83% a US$ 79,87, ao passo que o similar WTI (West Texas Intermediate), para o mesmo mês, caiu 1,91%, a US$ 75,42 o barril. Em contrapartida, no acumulado da semana, o Brent avançou 1,70%, enquanto o WTI valorizou 2,07%.
No paralelo, a desaceleração inflacionária dos EUA também fez com que o índice DXY do dólar atingisse o menor nível em 15 meses. No entendimento do mercado, um dólar mais forte reduz a demanda por petróleo, encarecendo a commodity para investidores que detêm outras moedas.
Segundo o analista-chefe de mercado do Exinity Group, Han Tan, “os benchmarks do petróleo foram revigorados pelo enfraquecimento do dólar americano, à medida que os mercados aumentam as esperanças de que o ciclo de alta de juros do Fed chegue ao fim em breve”.
Reportando-se ao contexto do mercado internacional, Han Tan acentua que as interrupções na oferta da commodity, na Líbia e na Nigéria, associadas à queda nos embarques da Rússia, também contribuíram para o aumento do preço do petróleo, “permitindo até mesmo que os investidores ignorem as preocupações com a desaceleração da economia da China por enquanto”.
Sobre a China, o relatório do BOK Financial comenta que, apesar da recuperação econômica mais fraca que o esperado do gigante asiático, as importações de petróleo bruto do país são 45% maiores do que em 2022. “Tecnicamente, o petróleo está em uma estrutura de sobrecompra com uma fase corretiva vencida”, acrescentou.
Na avaliação do sócio da Again Capital, John Kilduff, “parece apenas haver alguma realização de lucros, com algumas preocupações sobre a demanda voltando à tona com a recuperação do dólar”.
Para a semana que vem, o rali do insumo energético fica por conta do noticiário da desaceleração da inflação ianque, a intenção dos EUA de reabastecer sua reserva estratégica, e cortes de oferta e interrupções que podem apoiar o mercado, acentua o estrategista sênior de investimentos da U.S. Bank Wealth Management, Rob Haworth.

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