Agronegócio
Quem imaginava que Lula seria presa fácil ao protecionismo da UE, vai se render a ele?
Presidente chama o protecionismo europeu contra o agronegócio brasileiro de “neocolonialismo” e resgata bandeira dos produtores brasileiros
Quem diria, entre o grosso da agricultura e pecuária brasileiras, que o agronegócio tenha que se render ao presidente Lula. Ao menos em um ponto da questão ambiental.
Outra vez, em plena capital europeia mais refratária às condições de combate ao desmatamento apresentadas pelo Brasil, o mandatário criticou em tom duro o protecionismo da União Europeia (UE).
“Neocolonialismo”, “inaceitável”, “não tem acordo” [entre Mercosul e UE], foram os termos de Lula relatados desde Paris, onde está após visita ao Papa Francisco. Ele ratificou o que já vinha falando aqui e ainda lembrou que a França tem interesse em proteger seus produtores contra a competitividade brasileira.
Se se imaginava que o governo fosse se render facilmente às propostas do bloco europeu a favor de maior rigor na sustentabilidade ambiental – o que causa arrepios aos produtores brasileiros e como pensavam que aconteceria antes e depois da vitória do presidente sobre Jair Bolsonaro -, os fatos mostram um solene “não”.
Verdade que a UE endureceu mais ainda a sistemática de punição às exportações não rastreadas do Brasil e saídas de áreas embargadas pelo Ibama ou de comprovado desmatamento, logo após a posse de Lula, mesmo assim há que ser dado o crédito ao presidente.
Se vai funcionar positivamente essa pressão brasileira, agora praticamente oficializada, são outros quinhentos. A Europa, diga-se, paga bem, mas não é mais o mesmo ator de antes no bolo das exportações brasileiras de carnes e grãos.
Como a rigidez dos europeus é recado mais direto ao Brasil, talvez os sócios do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai – não gostem de ver o acordo sendo protelado por mais tempo.
Paciência, é assim que vai ser.

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