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Quem se despediu dos corredores dos shoppings em agosto? A lista é grande
O setor de shoppings enfrenta um desafio crescente, com 127 lojas fechadas somente em agosto, de acordo com o Bank of America. Descubra quais marcas lideram esse declínio.
O cenário dos shoppings no Brasil continua a passar por transformações significativas, mas não são boas as notícias para o setor. De acordo com uma análise recente do Bank of America, em agosto deste ano, foram fechadas 127 lojas em shoppings brasileiros.
Isso lança luz sobre os desafios que o mercado de varejo físico tem enfrentado, especialmente considerando a concorrência cada vez mais forte do comércio eletrônico e as mudanças nos padrões de consumo.
A pesquisa do Bank of America avaliou 146 shoppings em todo o país, totalizando cerca de 28 mil lojas.
Mais de 100 lojas fechadas em shoppings
Veja, a seguir, as marcas mais afetadas por esse declínio.
Polishop
A Polishop, conhecida por oferecer produtos inovadores e tecnológicos, fechou nove de suas unidades somente no mês de agosto. Esse é um sinal alarmante, pois a Polishop é uma das lojas mais reconhecidas nos shoppings brasileiros.
Casas Bahia, Grupo Americanas e outras
Empresas renomadas, que fazem parte do Grupo Americanas, como Puket e Imaginarium, e outras, como Ponto e Triton, também enfrentaram dificuldades. Puket e Imaginarium são integrantes da Uni.co, pertencente à Americanas, que está em recuperação judicial.
Além disso, o Ponto, anteriormente conhecido como Ponto Frio, faz parte do Grupo Casas Bahia, que está em processo de reorganização.
Esses fechamentos de lojas indicam que até mesmo marcas estabelecidas estão enfrentando desafios para se manter nos shoppings.
O cenário competitivo do varejo tem sido afetado por uma série de fatores, incluindo a migração de compras para plataformas on-line, as alterações promovidas em virtude da recente pandemia e as mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros.
Para os shoppings, esses fechamentos representam uma perda significativa de receita e podem levar a uma reavaliação do modelo de negócios. Muitos shoppings já estão buscando diversificar suas ofertas, incluindo opções de lazer, restaurantes e até mesmo escritórios compartilhados para atrair um público mais amplo.
É importante notar que o cenário dos shoppings está em constante evolução, e as marcas que conseguem se adaptar às mudanças do mercado têm mais chances de sobreviver.
O setor de varejo físico no Brasil está passando por uma profunda transformação, e o futuro dos shoppings dependerá de sua capacidade de se reinventar e atender às demandas dos consumidores modernos.
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