Quer um salário de até R$ 40 mil? Estas profissões techs estão em alta no mercado

Nos últimos anos, o mercado de trabalho se transformou profundamente, impulsionado pela tecnologia e pela digitalização. Profissões que antes eram pouco conhecidas ou restritas a setores específicos agora estão no centro das atenções, com uma demanda crescente por especialistas capazes de lidar com inteligência artificial, automação e análise de dados. Para quem busca crescimento profissional e bons salários, nunca houve um momento tão promissor.

Nesse cenário, um estudo do Fórum Econômico Mundial aponta que até 2030 cerca de 170 milhões de novas funções devem surgir, enquanto 92 milhões podem desaparecer.

Esse cenário reforça a necessidade de adaptação e qualificação, principalmente em áreas ligadas à inovação. Mas, afinal, quais são as carreiras mais valorizadas nesse novo mundo do trabalho?

Profissões techs em alta

1. Cientista de dados

Com o crescimento da digitalização, empresas geram uma quantidade gigantesca de dados diariamente. O cientista de dados é o profissional responsável por analisar essas informações, identificar padrões e transformá-los em estratégias para os negócios. Bancos, e-commerces e startups estão entre os setores que mais buscam esse especialista.

Salário médio: R$ 10.000 a R$ 25.000.

Para atuar nessa área, é essencial ter conhecimentos em programação, estatística e inteligência artificial. Habilidades em Python, SQL e aprendizado de máquina são altamente valorizadas. Além disso, a capacidade de interpretar e visualizar dados de forma clara faz toda a diferença.

2. Especialista em cibersegurança

Com a crescente digitalização das operações empresariais, a segurança da informação se tornou uma prioridade global. Empresas de diversos segmentos, principalmente instituições financeiras e grandes corporações, estão investindo fortemente na proteção contra ataques cibernéticos.

Salário médio: R$ 12.000 a R$ 25.000.

O especialista em cibersegurança precisa estar sempre atualizado sobre novas ameaças e desenvolver estratégias para proteger redes e sistemas. Conhecimentos em _ethical hacking_, _firewall_, SIEM e forense digital são fundamentais.

Além disso, a responsabilidade desse profissional vai além da proteção de dados: ele precisa conscientizar empresas e colaboradores sobre boas práticas de segurança digital.

3. Engenheiro de machine learning

A inteligência artificial já faz parte do dia a dia das pessoas, desde assistentes virtuais até diagnósticos médicos. O engenheiro de machine learning é responsável por desenvolver algoritmos e modelos capazes de aprender e tomar decisões com base em dados.

Salário médio: R$ 8.000 a R$ 35.000, dependendo da experiência.

Para se destacar nessa área, é importante dominar linguagens como Python e R, além de _frameworks_ como TensorFlow e PyTorch. O profissional também precisa entender estatística e processamento de linguagem natural, pois muitas aplicações de IA envolvem o reconhecimento de padrões e análise preditiva.

4. Desenvolvedor de software

Aplicações web, mobile e sistemas corporativos seguem em expansão, e a demanda por desenvolvedores qualificados não para de crescer. Esse profissional é responsável por projetar, criar e manter softwares que atendam às necessidades de empresas e usuários.

Salário médio: R$ 6.000 a R$ 15.000.

Entre as habilidades mais procuradas estão o domínio de linguagens como JavaScript, Python, Java e C#. Além da programação, um desenvolvedor precisa entender arquitetura de software, bancos de dados e metodologias ágeis, garantindo que seus projetos sejam escaláveis e eficientes.

5. Arquiteto de soluções

Grandes empresas precisam de sistemas robustos e integrados para garantir eficiência e segurança. O arquiteto de soluções é o profissional que projeta a estrutura desses sistemas, garantindo que sejam escaláveis, bem estruturados e alinhados com os objetivos do negócio.

Salário médio: R$ 12.000 a R$ 20.000.

Esse profissional deve ter um conhecimento amplo sobre desenvolvimento de software, computação em nuvem e segurança da informação. Além disso, precisa atuar como um mediador entre equipes técnicas e gestores, garantindo que a tecnologia esteja alinhada às necessidades estratégicas da empresa.

*Com informações do portal Extra.