Agronegócio
Raças de porcos mais valorizadas do mundo incluem animais que custam até R$ 10 mil
Algumas raças de porco figuram entre as mais valorizadas da suinocultura mundial. Entenda o que torna esses animais tão especiais — e caros!
Na suinocultura, genética, manejo e tradição fazem toda a diferença. Embora a carne suína esteja presente na mesa de milhões de pessoas, algumas raças se destacam por características únicas e chegam a custar valores surpreendentes.
Criados com dietas especiais, em ambientes controlados e, muitas vezes, ao ar livre, esses animais se transformaram em ícones da gastronomia e da produção de alto valor agregado.
Enquanto o Brasil concentra sua produção em raças voltadas para a eficiência e rendimento, como a Landrace e a Duroc, países como Espanha, Hungria e Japão investem em linhagens que oferecem carne marmorizada, textura distinta e sabores que atraem chefs e consumidores exigentes no mundo todo.
Raças de porco caras
1. Mangalitsa

O Mangalitsa é uma raça húngara que se destaca pela aparência incomum e pela carne extremamente suculenta. Com alto teor de gordura intramuscular, é ideal para a produção de embutidos curados.
Criá-lo, no entanto, exige tempo e conhecimento: os animais levam mais tempo para engordar e precisam de cuidados específicos. Por isso, um exemplar vivo pode custar até R$ 7 mil.
2. Porco Ibérico

Originária da Península Ibérica, a raça é a base do famoso jamón ibérico de bellota, conhecido também como presunto Pata Negra. Os animais passam os últimos meses de vida alimentando-se exclusivamente de bolotas de carvalho, o que confere à carne um sabor adocicado, aroma intenso e gordura entremeada de altíssima qualidade. O resultado? Peças que podem ultrapassar R$ 10 mil no mercado gourmet.
E no Brasil?

Por aqui, as raças mais utilizadas ainda têm como prioridade o rendimento e a conversão alimentar. A Landrace, por exemplo, é reconhecida por sua excelente performance produtiva, com crescimento rápido e boa eficiência de carcaça. Já a Duroc alia rusticidade e qualidade de carne, enquanto a belga Piétrain se destaca pelo bom ganho de peso e carne magra.
Essas linhagens sustentam a suinocultura em larga escala e são fundamentais para o abastecimento nacional e exportações. Ainda assim, há um espaço crescente para nichos voltados à carne premium.
Por que alguns animais valem tanto?
A resposta está na seleção genética, no tempo de criação e no mercado consumidor. Raças como as mencionadas exigem investimentos em alimentação específica, ambientes de manejo amplos e, muitas vezes, uma tradição cultural que valoriza o processo.
O mesmo se aplica a outros animais de alto valor: cavalos de corrida, vacas leiteiras de elite e até galinhas premiadas podem ultrapassar milhares — ou até milhões — de reais.
Em comum, todos têm o fato de representar não apenas o produto final, mas também uma cadeia produtiva sofisticada, movida por técnica, história e, claro, sabor.
*Com informações de Compre Rural.

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